Dois caras se juntaram para se tornarem os mais talentosos jogadores de boliche do mundo. Em vez de praticarem por horas a fio, o ex-engenheiro da NASA, Mark Rover, e o hacker e ex-designer de brinquedos, James Bruton, preferiram usar a ciência e uns truques para “hackear” uma bola de boliche.
Depois de cortar uma bola de boliche ao meio, Rober descobriu que dentro dela há um peso assimétrico, o que permite aos jogadores profissionais fazerem curvas em lançamentos ao girar a bola. Rover e Bruton levaram a ideia um passo adiante e melhoraram a sua bola de boliche com um peso assimétrico que poderia ser deslocado remotamente de um lado para o outro.
As entranhas da bola de boliche foram substituídas por um mecanismo eletrônico semelhante ao que você encontra em brinquedos que se equilibram sozinhos, como o BB-8 de Star Wars. Porém, foi adicionada uma característica importante: um peso de pêndulo articulado.
O peso desloca-se de um lado para o outro em resposta aos movimentos de quem joga a bola. Esses movimentos são detectados por um sensor de movimento vestível e que, por sua vez, faz com que a bola mude drasticamente de direção na pista.
É trapaça? Sim, claro que é. Não existe nenhuma chance de uma bola como essa aparecer em jogos profissionais, por exemplo. Mas esse não era o objetivo de Rover e Bruton, muito menos ganhar uma grana enganando as pessoas. Foi só uma brincadeira, para ver se seria possível fazer algo do tipo. E bastou dois engenheiros para fazer acontecer.