O Ministério das Comunicações definiu os integrantes do comitê responsável pela regulamentação da TV 3.0 no Brasil. O grupo de especialistas tem até 31 de dezembro de 2024 para estabelecer diretrizes para a tecnologia, prevista para chegar ao país em 2025.
Para quem não está habituado com o termo, a TV 3.0 será a próxima grande transição de tecnologia de TV. A última revolução aconteceu entre 2007 e 2008 a chegada da TV digital, que teve como principal característica a melhoria na qualidade de som e imagem.
Quando a tecnologia começar a funcionar, as transmissões brasileiras terão suporte a resoluções de até 8K, HDR, áudio espacial e transmissão via streaming de internet.
Na prática, além do salto na qualidade de imagem e áudio, as transmissões — principalmente de canais abertos — aproveitarão os mesmos recursos que plataformas como a Netflix, por exemplo, já utilizam nos últimos anos. Isso permitirá que os telespectadores interajam mais com a programação.
No entanto, assim como ocorreu em 2008, pode ser necessário substituir televisores antigos por modelos mais modernos e com suporte às novas tecnologias. Na época, o governo brasileiro colocou em prática um plano para oferecer conversores digitais gratuitamente para a população mais pobre.
Vale destacar que mesmo com o processo de migração para o sinal digital tendo começado há 15 anos, ainda existem municípios brasileiros que não possuem acesso às transmissão em alta definição.
O “Digitaliza Brasil”, implementado em 2021, tem como principal objetivo oferecer os equipamentos necessários para que as regiões que ainda não têm acesso à TV digital sejam incluídas na “zona de cobertura” desta tecnologia. Com pouco menos de cinco meses para o fim do programa, cerca de 1.200 cidades, quase 80% da meta, já foram beneficiadas.
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