A maioria das cadeiras de roda elétricas e dispositivos de mobilidade conseguem aguentar um pouco de chuva, mas em geral não lidam bem com água. Engenheiros da Universidade de Pittsburgh desenvolveram uma cadeira de rodas motorizada que anda com ar comprimido, permitindo que pessoas com limitação de mobilidade aproveitar um dia no parque aquático.
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Os engenheiros da Universidade de Pittsburgh dos Human Engineering Research Laboratories já estavam trabalhando com o U.S. Department of Veterans Affairs, e o Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, em protótipos de cadeiras, mas eles foram contatados por representantes do parque Morgan’s Wonderland em San Antonio, que atende pessoas com deficiência.
O Morgan’s Wonderland estava abrindo um parque novo, o Morgan’s Inspiration Island, onde a maioria das cadeiras de roda elétricas não poderiam ser usadas seguramente. Para garantir que os visitantes não tivessem que andar por aí com uma cadeira de rodas manual, o Human Engineering Research Laboratories vai entregar dez de suas cadeiras quando o parque for inaugurado esse ano.
Construída com componentes que praticamente podem ser encontrados em lojas de material de construção, a PneuChair é movida por um par de tanques de ar comprimido. Sua autonomia é limitada a cerca de cinco quilômetros, ou cerca de um terço da distância de uma cadeira de rodas elétrica. Mas recarregar os tanques leva cerca de dez minutos, comparado à carga de oito horas da bateria em um dispositivo elétrico de mobilidade.
Sem peças eletrônicas, a PneuChair também é barata, e mais fácil de manter e consertar do que uma cadeira de rodas elétrica. Mas a maior vantagem é que ela pode ser molhada, encharcada, ou até mesmo passar por baixo de uma cachoeira, sem quebrar, ou eletrocutar o motorista. Além de parques de diversão, o design também pode ser útil em hospitais e casas de repouso, permitindo aos pacientes ter acesso aos chuveiros de maneira independente.
[University of Pittsburgh via New Atlas]