Recentemente, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) revelou algumas imagens do Gênesis-X1, eVTOL brasileiro desenvolvido pela startup cearense Vertical Connect. Agora, novas informações divulgadas sobre o projeto começam a dar uma luz sobre a disponibilidade e preço do “carro voador” brasileiro.
O automóvel tem capacidade para dois passageiros, tem autonomia de energia de até 60 minutos e atingirá uma velocidade máxima de 130 Km/hora. O modelo ainda conta com fuselagem construída em fibra de carbono aeronáutico e conta com oito hélices e oito motores elétricos.
Ao G1, portal de notícias do Grupo Globo, a empresa responsável pelo projeto afirmou que o veículo deve ter valor de R$ 2 milhões, ou US$ 400 mil.
As primeiras unidades não tripuladas devem ser lançadas já no primeiro semestre deste ano e serão utilizadas em alguns serviços essenciais, no agronegócio, policiamento e emergência. Já os modelos tripulados serão apresentados ao público mais para o final do ano.
Os veículos serão lançados de pontos conhecidos como “vertipontos”, uma versão em miniatura dos helipontos tradicionais de onde decolam os helicópteros. No entanto, nenhum destes espaços ainda está disponível em cidades brasileiras. Portanto é possível que, ao menos nos primeiros meses os veículos decolem de helipontos.
Segundo a Vertical Connect, os proprietários do carro voador não precisarão pagar o IPVA (Propriedade de Veículos Automotores), já que ele não se enquadra dentro das regras dos veículos convencionais que se deslocam por vias terrestre. Na realidade, ele deve ser elegível para impostos ligados à aviação, mas que não foram especificados.
Revolução na mobilidade urbana?
Os eVTOLs são considerados essenciais para transformar o que conhecemos de mobilidade urbana, já que uma de suas principais vantagens é, justamente, a possibilidade de driblar o trânsito que se forma nas vias de grandes cidades.
A expectativa é que a implementação de veículos do tipo seja mais intensa a partir de 2025 com empresas estrangeiras que investem na modalidade se adequando às normas da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para atuar no mercado brasileiro em transporte de passageiros ou em serviços essenciais.