Os casos de varíola dos macacos no Brasil aumentaram 33% em comparação com a última sexta-feira (22). Até o momento, foram confirmadas 813 infecções, o que levou autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) a relatarem em coletiva que o país se encontra em situação preocupante para a doença.
Rosamund Lewis, líder técnica da OMS, acredita que o número de casos possa ser ainda maior, embora não estejam sendo notificados devido a falta de testes suficientes à disposição. Neste momento, o Brasil se encontra na sexta posição do ranking mundial de diagnósticos, atrás apenas da Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França.
São Paulo é o estado com maior número de infectados. Desde que o primeiro caso foi tornado público, em 8 de junho, foram registrados mais de 590 novos testes positivos para o vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês). Rio de Janeiro vem logo atrás, somando 109 pacientes.
Em nota, o Ministério da Saúde disse estar monitorando constantemente a situação epidemiológica do país para definir orientações e ações de vigilância e resposta à varíola dos macacos. A pasta ressaltou ainda que há testes disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para a infecção.
Não há previsão para a vacinação no Brasil. Por enquanto, a principal indicação é que pacientes com suspeita da doença ou pessoas que tiveram contato com infectados se mantenham em isolamento. Uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento também são recomendados.
Acompanhe os casos de varíola dos macacos em tempo real
Se você quiser acompanhar a progressão de casos no país em tempo real, vale a pena seguir a página Monkeypox Brasil (@MonkeypoxBra1) no Twitter. Os administradores atualizam a situação diariamente, trazendo ainda informações sobre outras partes do globo.
No perfil da página, é possível encontrar um link que envia o usuário diretamente para um painel de casos e óbitos da doença no Brasil. Por lá, você pode encontrar dados sobre a varíola dos macacos divididos por estado. O programa foi desenvolvido com suporte do Instituto Serrapilheira e da organização Médicos Sem Fronteiras.