A repercussão em torno do ChatGPT fez com que surgissem aplicativos falsos que prometem acesso à ferramenta via pagamento na App Store (Apple) e Play Store (Google). Antes de baixar, fique atento: o bot ultra-responsivo pertence à OpenAI, não cobra nada para uso público e só está disponível na versão web.
Em uma busca rápida nas lojas de aplicativos, é possível encontrar pelo menos sete apps relacionados ao ChatGPT na Apple. A Play Store, por sua vez, mostra pelo menos quatro apps falsos.
Uma versão disponível na loja da Apple oferece três dias de avaliação grátis. Depois, o app pode ser usados por R$ 29,90 semanais ou R$ 69,90 mensais. O aplicativo também oferece uma assinatura anual, que sai por R$ 299,99. Não há informação sobre o que muda para os pagantes.
Na maioria dos casos, os apps falsos deixam nas letras miúdas que se trata de uma versão “não oficial” ou “inspirada” no ChatGPT. Mas quem está interessado na tecnologia e não se atenta a esses detalhes, pode baixar o app sem saber exatamente do que se trata ou qual será o uso dos dados.
Como acessar o ChatGPT
Para evitar problemas, fique atento à descrição dos aplicativos e leia o que eles acessarão de seus dados antes de aceitar os termos. Além disso, procure saber se aquele app pertence à desenvolvedora original (neste caso, a OpenAI) e se existe a versão mobile do programa.
O ChatGPT não tem versão para smartphone, só web. Para conhecer o programa – que é gratuito – siga estes passos:
- Acesse o site da OpenAI (ou chat.openai.com/chat)
- Clique em “Sign up” e crie uma conta
- Acesse “Create an OpenAI account”
- Informe um e-mail, senha e confirme
- Vá em “Try it” no topo da tela
- Inicie a conversa
Lembre-se: o ChatGPT produz suas respostas com base na previsão de texto – ou seja, o treinamento do app partiu de milhões de exemplos da escrita humana disponíveis online.
Na prática, o programa prevê qual palavra deve seguir a anterior para que se pareça com uma linha de raciocínio inteligível. Mesmo que seja bastante sofisticado e realista, o ChatGPT não pensa por si mesmo.
Isso significa que é possível que a máquina emita informações falsas e ilógicas, mas que parecem “verdadeiras” por causa dos efeitos de credibilidade transmitidos no texto. Por isso, o melhor é não acreditar cegamente no que ele diz.