Tecnologia

Chinesa HONOR faz mistério sobre início de atividades no Brasil; o Giz explica

Empresa da China trará seus smarpthones topo de linha para o mercado brasileiro, mas ainda não revelou quando iniciará suas operações; veja detalhes dos aparelhos

Desde o primeiro semestre deste ano, a HONOR dá indícios de que vai entrar de vez no mercado brasileiro. A marca, no entanto, ainda parece bem cautelosa e faz mistério de seus planos. Até o momento, não divulgou informações sobre quando começará a operar no Brasil. 

Evento em São Paulo

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Em abril deste ano, por exemplo, a fabricante apresentou o X8b, smartphone do segmento de entrada com foco em custo benefício, mas que não recebeu previsão de quando começará a ser comercializado de forma oficial no país. 

Na última quinta-feira (25), a empresa realizou um evento em São Paulo para mostrar à imprensa o que planeja trazer ao mercado brasileiro no futuro. O diretor de Relações Públicas e Comunicação para a América Latina, David Moheno, confirmou que existem, sim, planos de trazer os dispositivos topo de linha ao nosso mercado.

HONOR Magic6 

Entre os novos dispositivos que a marca deve disponibilizar por aqui — mas ainda sem data definida –, está o HONOR Magic6, um smartphone premium que se destaca principalmente pelo seu conjunto de câmeras, que tem como principal estrela um sensor telefoto de 180 MP.

O smartphone, lançado no início deste ano, ainda conta com uma câmera frontal de 50 MP e possui hardware bastante poderoso, ostentando o processador Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3 — um dos mais poderosos do mercado mobile, combinados com até 16 GB de memória RAM.

Honor Magic V2

Outro aparelho que deve aterrissar no futuro no Brasil é o HONOR Magic V2, smartphone dobrável, considerado o segundo celular mais fino do mundo. O aparelho chegou a liderar no quesito por aproximadamente um ano, mas foi superado pelo seu sucessor, o Magic V3.

O dispositivo conta com o processador Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2 e tem bateria de 5.000 mAh. A empresa ainda não confirmou se a variante mais recente, lançada neste ano, também chegará ao mercado brasileiro. 

MagicOS 8.0

Um dos grandes focos da empresa durante a apresentação foi nos investimentos em  pesquisa e desenvolvimento, essencial para a implementação de novas soluções tecnológicas aos aparelhos da marca. 

O MagicOS 8.0, interface de usuários própria baseada no Android 14, do Google, conta com recursos exclusivos e também integração com inteligência artificial, que de acordo com Moheno, é disponibilizada em todos os aparelhos da marca de todos os segmentos, não somente no premium, como normalmente acontece com outras fabricantes.

Assim como os líderes do mercado mobile, o objetivo é oferecer IA em tarefas corriqueiras para tornar a tecnologia cada vez mais comum no dia a dia das pessoas.

Diretor traz informações

A empresa nasceu em 2013 como uma subsidiária da gigante Huawei. O principal objetivo da divisão era oferecer soluções mais básicas a preços baixos, segmento em que a empresa-mãe tinha dificuldades para atuar. 

Em razão das sanções americanas à Huawei, a empresa foi posteriormente vendida para um conglomerado chinês de empresas de tecnologia. E passou a operar de maneira independente no fim da última década. Desde então vem atuando para expandir sua participação em todas as regiões do globo.

A chinesa vem realizando esforços para se aproximar cada vez mais do mercado latinoamericano e, principalmente, do Brasil, mas ainda faz mistério a respeito de quando passará a operar na região de forma oficial.

Lamentavelmente, neste momento, estamos avaliando, estamos estudando, estamos observando o mercado brasileiro para, assim, tomar uma decisão. A Honor é uma empresa que independentemente do mercado que entre, quer operar da forma mais correta”, afirmou o diretor de Relações Públicas para a América Latina.

Segundo as informações oficiais, atualmente, a empresa está se organizando internamente para entrar no país da melhor maneira possível e sem pular etapas.

Queremos primeiro despertar o interesse do consumidor, analisar a possibilidade de ter parceiros locais e parceiros de importação no caso do Brasil. Uma vez que conseguirmos fechar todo este ecossistema, consolidar este tipo de alianças, é que consideraríamos tomar a decisão de entrar de uma vez no país.

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Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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