O fim de semana será propício para a observação de eventos astronômicos. Na madrugada de sexta (12) para sábado (13), dezenas de estrelas cadentes devem cruzar o céu durante o pico da chuva de meteoros Perseidas.
O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 17 de julho e 24 de agosto. Os pontos brilhantes no espaço nada mais são do que detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, descoberto em 1862. O objeto realiza uma órbita ao redor do Sol que dura 133 anos e, quando a Terra passa pela parte mais empoeirada de seu rastro, ocorre o ápice da chuva de meteoros.
Em condições normais, os observadores conseguiriam ver até 60 meteoros atravessando o céu cada hora. Porém, o fenômeno ocorrerá este ano durante a Lua cheia, fazendo com que o brilho do satélite ofusque o clarão das estrelas cadentes.
No Hemisfério Norte, em que o evento terá melhor visibilidade, são esperados cerca de 20 meteoros visíveis a cada hora. Brasileiros que residem nas regiões Norte e Nordeste devem ter mais sorte na hora de observar o céu.
Mesmos com as chances baixas de acompanhar os meteoros, vale a tentativa. Busque por um campo aberto e sem interferência luminosa. Aproveite o fato de ser fim de semana para se conectar com a natureza.
Durante a madrugada, deite no chão e procure no céu pela constelação de Perseu – é de lá que os meteoros irradiam. Aplicativos de celular como o Carta Celeste e o Stellarium podem ajudar nessa missão.
Binóculos e telescópios não são recomendados para eventos como este. Apesar dos meteoros surgirem da constelação de Perseu, eles não necessariamente aparecerão apenas nessa área do céu. Não limite o seu campo de visão. Com sorte, talvez você consiga ver ainda bolas de fogo, que se originam de pedaços maiores deixados pelo cometa.
Superlua
Nesta quinta-feira (11), acontece a última superlua do ano. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia atinge o perigeu – o ponto mais próximo da Terra. Dessa forma, o satélite aparenta estar maior e mais brilhante no céu noturno.
O ápice do evento deve ocorrer às 22h36, no horário de Brasília. Porém, já será possível notar algumas diferenças na Lua logo após o pôr-do-Sol. Vale ficar de olho.