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Ciência descobre o que já sabíamos: italianos falam mais com as mãos

Segundo o estudo, a cada cem palavras, os italianos usaram em média 22 gestos, enquanto os suecos usaram apenas 11. Saiba mais!

Italianos mãos

Um novo estudo publicado na revista Frontiers in Communication revelou que os italianos têm uma relação única com a linguagem gestual. De acordo com pesquisadores, os italianos são realmente mais propensos a usar as mãos para se expressar durante conversas cotidianas.

As mãos, muitas vezes chamadas de “segunda língua” dos italianos, desempenham um papel crucial na comunicação.

“O mais interessante é que demonstramos que pessoas de culturas diferentes usam gestos de maneira diferente devido a estilos retóricos variados e formas diferentes de construir uma história”, disse ao Phys Maria Graziano, autora do artigo.

Os italianos tendiam a usar gestos mais pragmáticos –  para comentar a história e apresentar novas partes ao ouvinte. Os suecos, por outro lado, tendem a usar gestos mais representativos, que representam principalmente os eventos e ações da história.

A cada cem palavras, os italianos usaram em média 22 gestos, enquanto os suecos usaram apenas 11.

Importância das mãos para os italianos

Os gestos variam desde movimentos suaves a até expressões mais enérgicas e apaixonadas. Essa característica cultural é tão marcante que os cientistas agora a consideram uma parte intrínseca da identidade italiana.

O estudo comparou os gestos de italianos com os de suecos. Segundo o estudo Enquanto os italianos usavam as mãos de forma mais frequente e expressiva, os suecos eram mais contidos em suas ações gestuais. A diferença cultural pode ser atribuída a fatores históricos, sociais e linguísticos.

Além disso, descobriu-se que os italianos usam gestos para enfatizar pontos importantes em suas histórias, tornando-as mais envolventes e memoráveis. Por outro lado, os suecos tendem a ser mais diretos e objetivos em suas comunicações.

Essa pesquisa tem implicações interessantes para a compreensão da linguagem e da cultura. Ela destaca como os gestos podem complementar e enriquecer a comunicação verbal. Além disso, sugere que a maneira como nos expressamos está profundamente enraizada em nossa herança cultural.

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