Um assassinato misterioso há 700 anos foi resolvido graças ao cocô de uma múmia

Uma análise de fezes preservadas no corpo do líder italiano della Scala, que viveu (e morreu) no século XIV, revelou que ele foi envenenado.

Em 1329, um nobre italiano e amigo de Dante sofreu um ataque particularmente horrível de diarreia. Considerando que era o século XIV e tudo mais, pensa só no significado de “horrível” naquele contexto. Foi tão horrível que matou o cara, na época com 38 anos. Só que agora, graças à exumação de Cangrande I della Scala, seu cadáver mumificado e um cocô de 700 anos que acharam ali, descobrimos que na real não foi um chamado da natureza violento que levou ele. O caso foi um assassinato!

O poderoso líder militar conquistou a cidade de Treviso pouco antes de se adoentar, o que por uma coincidência transformou seu estômago no maior suspeito de sua morte. Com uma população inteira de novos inimigos à espreita o clima não devia ser dos mais amigáveis. Teria ele morrido mesmo por “beber água de uma fonte poluída”?

Quando arqueólogos da Universidade de Pisa fizeram uma tomografia da múmia de della Scala, em 2004, descobriram fezes ainda presentes em seu reto. Naturalmente, eles decidiram coletar uma amostra para estudar. Os resultados da análise comprovaram as piores teorias da conspiração do século XIV: ele foi envenenado. Para ser mais exato, com digitalina, uma planta tóxica conhecida por causar dificuldades intestinais, vômitos e até convulsões.”

Agora, as perguntas que ficam são: quem envenenou della Scala? E por quê?

Tudo isso e muito mais no próximo capítulo. [New HistorianDiscovery]

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