Como escolher um ar condicionado para sua casa em 5 passos
O verão de 2025 promete altas temperaturas e poderá ser um dos mais intensos já registrados no Brasil, de acordo com previsões meteorológicas. Por isso, com a proximidade desse período, as buscas por ar-condicionado para aliviar o calor disparam.
Mas a escolha do equipamento adequado para o ambiente exige análise cuidadosa de fatores técnicos e práticos. A decisão errada pode gerar gastos desnecessários, desempenho insatisfatório e aumento no consumo de energia.
Por isso, para facilitar esse o processo, o Giz Brasil preparou um guia com cinco passos para não errar na escolha nesse verão.
1. Calcule a capacidade necessária
O primeiro passo é determinar a capacidade em BTUs (unidade de medida que quantifica a capacidade de resfriamento ou aquecimento de um aparelho) necessária para o ambiente. Esse cálculo depende do tamanho do espaço, incidência de luz solar e quantidade de pessoas que frequentam o local.
Ambientes maiores ou mais expostos ao sol demandam aparelhos mais potentes. Para calcular os BTUs necessários para um ar-condicionado, use como base o tamanho do ambiente. Multiplique a área (em metros quadrados) por 600 BTUs, que é a quantidade média necessária por metro quadrado. Depois, adicione 600 BTUs para cada pessoa que utiliza o espaço regularmente, além de mais 600 BTUs para cada equipamento eletrônico presente no local, como TVs e computadores.
Por exemplo, para uma sala de 20 m² com duas pessoas e uma TV, o cálculo seria:
Tamanho da sala (20 x 600) + duas pessoas (2 x 600) + uma TV (1 x 600) = 15.000 BTUs.
Em ambientes com muita incidência de sol, pode ser necessário aumentar a potência para compensar o calor extra. Por outro lado, também é possível utilizar calculadoras online que resolvem essa conta complicada em segundos.
2. Escolha o tipo de ar-condicionado
No mercado, os principais modelos são os de janela, split e portátil. Os modelos de janela são mais antigos, geralmente indicados para instalações fixas e espaços menores. O split, dividido em unidade interna e externa, é mais silencioso e eficiente, mas exige instalação mais complexa. O portátil, por sua vez, é prático, porém menos eficiente e adequado para ambientes pequenos.
A escolha depende do espaço disponível, do orçamento e da necessidade de mobilidade. Para os que moram em prédios, por exemplo, é preciso verificar também com a administração do condomínio quais são as regras para a instalação do equipamento e qual padrão é usado no edifício.
3. Verifique a eficiência energética
Os aparelhos de ar-condicionado possuem classificação de eficiência energética definida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Modelos com uma certificação do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) A consomem menos energia, o que pode reduzir os custos na conta de luz.
Além disso, verifique se o aparelho utiliza gás refrigerante ecológico, como o R-410A, que é menos agressivo ao meio ambiente e permite melhor performance.
4. Avalie os recursos extras
Modelos mais modernos oferecem funções adicionais, como controle por aplicativo, programação de horários e sensores de temperatura. Alguns modelos oferecem até o modo Heat (quente), que faz com que o ar condicionado esquente o ambiente, sendo possível ajustar a temperatura da forma que desejar. Assim, deixando o equipamento mais versátil, sendo útil também nos dias frios do inverno.
Embora esses recursos possam aumentar o preço inicial, eles trazem conveniência e ajudam a otimizar o consumo energético.
5. Considere o custo total
Além do preço do equipamento, leve em conta os custos de instalação, manutenção e consumo de energia. Compare diferentes marcas e analise as condições de garantia e assistência técnica disponíveis na sua região. Uma compra baseada apenas no preço pode gerar gastos maiores a longo prazo.
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