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Como duas plantas se combinam para formar a poderosa droga ayahuasca

A ayahuasca contém uma substância semelhante em estrutura ao neurotransmissor serotonina e aos produtos químicos encontrados em cogumelos.

A ayahuasca vem sendo utilizada em rituais de cura e de xamãs durante séculos, especialmente em áreas próximas à bacia do rio Amazonas, e está passando por um aumento na popularidade entre os “turistas” que viajam para buscar seus efeitos alucinógenos.

Mas como a droga realmente funciona é mais interessante, e o canal ASAP Science analisa como duas plantas podem causar algumas sérias viagens emocionais em quem a usa.

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A ayahuasca é uma combinação das folhas de Psychotria virdis e as hastes da Banisteriopsis caapi. As folhas contêm N,N-dimetiltriptamina (DMT), substância que pode induzir alucinações se as enzimas no estômago não conseguirem quebrá-la. As hastes servem para garantir isso: elas não têm quaisquer propriedades alucinógenas, mas protegem a substância das folhas no estômago.

A DMT é semelhante em estrutura ao neurotransmissor serotonina e aos produtos químicos encontrados em cogumelos, e tem efeitos semelhantes no corpo humano.

Pessoas que bebem ayahuasca normalmente querem entrar em uma viagem espiritual e emocional através de seus pensamentos, e lidar com eventos traumáticos. Ela também é usada na meditação. De acordo com a Nature News, a droga vem sendo estudada pelo seu uso no tratamento de doenças mentais como a depressão.

A ayahuasca é ilegal nos EUA, classificada na mesma categoria como maconha e LSD. Assim como a maioria das drogas, ela pode ser perigosa se tomada sem supervisão, com efeitos colaterais como vômitos e diarreia.

Mesmo que você não tenha acesso a ela, você pode ao menos aproveitar o vídeo do ASAP Science – a forma como nossos corpos processam plantas é bem estranho. [Popular Science]


Foto por Eraldo Peres/AP

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