Confirmado: esqueleto de Ricardo III foi encontrado enterrado em um estacionamento

Uma equipe de arqueólogos anunciou que os restos de um corpo encontrado próximo a um estacionamento na cidade de Leicester, no Reino Unido, realmente são do antigo Rei da Inglaterra Ricardo III. Você sabe, aquele que morreu há uns 500 anos. Em uma coletiva de imprensa realizada hoje, pesquisadores da Universidade de Leicester alegaram que […]

Uma equipe de arqueólogos anunciou que os restos de um corpo encontrado próximo a um estacionamento na cidade de Leicester, no Reino Unido, realmente são do antigo Rei da Inglaterra Ricardo III. Você sabe, aquele que morreu há uns 500 anos.

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Em uma coletiva de imprensa realizada hoje, pesquisadores da Universidade de Leicester alegaram que testes de DNA permitiram identificar o esqueleto como o de Ricardo III “além de qualquer dúvida razoável.” Quando o corpo foi encontrado no ano passado, sua coluna curvada e ferimentos de batalha pareciam consistentes com os relatos históricos da morte de Ricardo III em 1485. Além disso, o estacionamento estava próximo ao lugar em que se acreditava que ele estava enterrado.

Entretanto, a ciência confirmou o fato. Primeiro, microtomografia em alta resolução foi usada para analisar o esqueleto. Ela mostrou que dez ferimentos foram sofridos pelo corpo antes da morte – suferindo que o esqueleto não tinha sido adulterado – e confirmou a evidência de escoliose e traumas de campos de batalha sendo “altamente consistentes” com a vida e morte ultra-violenta de Ricardo III.

Depois, usando datação por radiocarbono, a equipe conseguiu definir que o corpo era do século XV e pertencia a alguém que tinha entre 20 e 30 anos quando morreu. Mais uma vez, isso foi de acordo com a vida de Ricardo III. Finalmente, uma análise de DNA foi feita e confirmou o achado. Os pesquisadores explicam:

“Após cuidadosa escavação em Greyfriars, o crânio, a mandíbula inferior e um fêmur do esqueleto foram colocados para serem mantidos em segurança em uma sala no Centro de Pesquisa Espacial da Universidade – normalmente usado para a construção de componentes de naves espaciais. Devido à preservação, os dentes ofereceram a melhor esperança de DNA mitocondrial e o fêmur foi usado como uma fonte reserva.”

Comparando DNA dos restos com o de quatro descendentes homens de Ricardo III permitiram que os pesquisadores “triangulassem” os exemplos – e finalmente confirmaram que o corpo pertenceu ao rei, “além de qualquer dúvida razoável”. Uma descoberta impressionante, considerando que o corpo foi retirado de um estacionamento. [Leicester University via BBC]

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