Aquele skate periférico de plástico de Tony Hawk trouxe à tona murmúrios de pessoas que não queriam mais um controle de plástico nas suas salas de estar….mas quer saber? Engula, porque eles são o futuro.
Será que queremos dezenas de guitarras, skates, baterias, balance boards e pistolas de plástico se acumulando na nossa sala de estar? Não, claro que não. Mas pondere sobre estas seguintes perguntas:
1) Você preferiria apertar botões no tempo certo para tocar música com o seu controle de Xbox 360 ou dedilhar na sua guitarra de mentirinha e golpear uma bateria de plástico?
2) Você preferiria apertar botões para fazer o seu personagem dar um 720 ou de fato inclinar o seu corpo em uma prancha de skate?
3) Você preferiria apertar botões e inclinar uma haste analógica para atirar em algo na tela ou apontar uma arma – mesmo que de mentirinha – contra a tela e fisicamente disparar contra a tela?
É bastante simples; a maioria das pessoas preferiria simular o ato porque isto os aproxima da experiência de estar jogando de fato o jogo e imitando o que o personagem faz na tela. E é exatamente para onde estamos caminhando. Os primeiros controles possuíam joysticks e um botão e a tecnologia avançou até termos detecção de movimento 1:1.
Mas para onde vai tudo isso? O ponto final, nas nossas mentes, é algo como o Holodeck de Star Trek. Uma sala que, apesar de ser finita na realidade, possui a capacidade mecânica e óptica de simular praticamente qualquer coisa que você programar. Mas estamos um bocado longe daquilo. O que nós podemos fazer é dar passos rumo àquele objetivo ao simular a experiência com instrumentos de plástico. Há muitos passos entre aqui e lá e com sorte o próximo não fará com que tropecemos porque tem uma guitarra de plástico no meio do caminho.