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Cordyceps: fungo de “The Last of Us” existe no mundo real

A nova produção da HBO mostra Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) tentando sobreviver durante um apocalipse zumbi causado por um fungo que sofreu mutação

Cordyceps: fungo de "The Last of Us" existe no mundo real

Imagem: Naughty Dog/Divulgação

A série “The Last of Us”, inspirada no jogo de mesmo nome, chegou à plataforma de streaming HBO Max e ao canal de assinatura HBO no último domingo (15). Assim como no game, a produção mostra Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) tentando sobreviver durante um apocalipse zumbi causado por um fungo.

O patógeno é inspirado em um fungo que existe na vida real, pertencente ao gênero Cordyceps. Felizmente, fora das telas a praga ataca somente insetos, como formigas, crescendo e se alimentando da vítima até tomar seu controle e transformá-la em “zumbi”.

Esse tipo de fungo pode ser encontrado principalmente em florestas tropicais, como as que temos no Brasil. Após dominar os artrópodes, o organismo produz uma estrutura reprodutiva fora do corpo da formiga, causando uma “chuva” de esporos que irá contaminar outros insetos no ambiente. 

No jogo, os esporos presentes no ar também podem contaminar os humanos, assim como a mordida de pessoas infectadas. Por outro lado, o criador Neil Druckmann se restringiu na série à segunda situação, evitando que os protagonistas tivessem que usar máscaras de gás na maior parte das cenas.

Em “The Last of Us”, aqueles que são acometidos pelo Cordyceps levam cerca de um dia para perder o controle sobre seu sistema motor. No mundo real, os insetos infectados levam alguns dias para assumir as características de zumbi.

Mas há quem veja o fungo com bons olhos. Segundo a medicina tradicional chinesa, o Cordyceps pode atuar de forma positiva no rim, acalmar o pulmão, eliminar o catarro e até mesmo estancar sangramentos.

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