Os notebooks ainda reinam soberanos no Brasil como os equipamentos mais vendidos, apontou estudo do IDC. Para cada quatro desses que saem das lojas, apenas um tablet segue o mesmo caminho — nos EUA a proporção já é de 1 para 1. Mas a comparação esconde um crescimento forte nas vendas de tablets por aqui. Já somos 11º no mundo em consumo dessa categoria.
Só no segundo trimestre de 2012 (entre abril e junho), foram vendidos 606 mil tablets no Brasil. A previsão é de que fechemos 2012 com 2,6 milhões de novos tablets nas mãos e, para 2013, quase o dobro de vendas, 5,4 milhões. O tablet, segundo Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil, ainda é visto como um item complementar, puramente voltado ao lazer, o que explica a preferência nacional por notebooks — afinal, precisamos trabalhar antes de nos divertirmos.
Outro dado interessante do levantamento aponta qual tablet as pessoas preferem. Ou compram, já que como o fator determinante é o preço, não surpreenderia se elas preferissem algo mais elaborado. São modelos de 7″, com conectividade apenas Wi-Fi e abaixo da casa dos R$ 1.000. Não são iPads, nem tablets Android mais caros, com tela de 10,1″, todos esses acima da faixa-limite. E isso nos faz questionar: qual o impacto que um tablet de 7″ realmente bom causaria no mercado brasileiro? Amazon, Google, estamos esperando. [G1. Foto: Carles Rabadà/Flickr]