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Dados de crianças podem ter sido roubados em curso de tecnologia

Usuários afetados só souberam do vazamento dois meses após suposta invasão ao sistema da iD Tech, rede de cursos de programação em universidades dos EUA

Dados de crianças podem ter sido roubados em curso de tecnologia

Imagem: Tirza van Dijk/Unsplash/Reprodução

Hackers podem ter roubado milhares de dados pessoais de crianças e adolescentes que participavam do iD Tech, curso imersivo de tecnologia feito em diversas universidades e instituições de ensino dos EUA. 

Os primeiros rumores sobre a violação surgiram em fevereiro, quando um hacker alegou ter posse sobre as informações em um fórum de crimes cibernéticos

Na mensagem, o suposto hacker diz que roubou cerca de 1 milhão de registros de usuários. O pacote incluiria nomes, datas de nascimento, senhas e 415 mil endereços de e-mail.

Os pais e responsáveis pelos menores só descobriram o vazamento em 6 de março, quando serviços que notificam violações de dados enviaram as famílias afetadas.  

Um dos pais afetados disse ao site TechCrunch que o curso coleta informações tanto das crianças quanto dos cuidadores, o que inclui gênero, dados de cobrança e de vacinação. 

Até a publicação deste texto, a iD Tech não havia reconhecido a violação de dados, nem notificado os envolvidos no vazamento. A instituição também se recusou a se pronunciar sobre o caso. 

Cada vez mais recorrente 

Só no Brasil, dois episódios de vazamento de dados repercutiram nesta semana. O primeiro se refere ao Facebook. A Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Tribunal da Justiça do Maranhão (TJ-MA) condenou a companhia por expor dados de usuários brasileiros em um vazamento de 2021. 

Com a decisão, a big tech deverá pagar R$ 500 por danos morais para cada um dos mais de 8 milhões de usuários brasileiros que tiveram informações sensíveis expostas pela empresa.

Outro caso é um suposto vazamento de dados da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo). O site Tecmundo recebeu uma amostra com dados de 1.000 cidadãos que estariam inscritos no programa. 

A amostra apresenta informações como nome completo, CPF, pagamentos, endereço e categoria profissional. Ainda não está claro sobre o número de pessoas afetadas. 

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