Destino Lua: China quer lançar foguetes gigantes reutilizáveis já em 2025

China mira na reutilização de foguetes como uma estratégia para diminuir os custos do lançamento de satélites
China planeja mais de 70 lançamentos para 2023; veja os principais
Imagem: Guo Houze/CASC/Reprodução

A China segue com seus planos ambiciosos para se destacar na corrida espacial. O país asiático está se preparando para lançar foguetes reutilizáveis de grande porte já em 2025.

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Segundo a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC, na sigla em inglês), os cientistas estão acelerando o desenvolvimento dos foguetes para reduzir custos e aumentar a eficiência de suas missões espaciais.

De acordo com a CASC, os dois modelos de foguetes poderão fazer seus voos inaugurais em 2025 e 2026. Assim, a reutilização de foguetes é uma estratégia que pode revolucionar a economia espacial, diminuindo significativamente os custos associados ao lançamento de satélites.

Os foguetes da China

O foguete Zhuque-3, movido a metano e oxigênio líquido, é um dos modelos em desenvolvimento. Com 76,6 metros de comprimento e um diâmetro de 4,5 metros, espera-se que sua primeira etapa seja utilizada pelo menos 20 vezes.

Dessa forma, o sucesso do teste do protótipo VTVL-1, que realizou um pouso suave e preciso, é um indicativo promissor do que está por vir.

“O pouso foi suave e preciso, o foguete está em boas condições. O voo foi um sucesso”, comentou a empresa na rede social WeChat.

Assim, com esses avanços, a China não só solidifica sua posição como uma líder na tecnologia espacial, mas também contribui para um modelo de exploração espacial mais econômico e ambientalmente responsável.

Estação espacial Tiangong completa

No fim do ano passado, pela primeira vez, a espaçonave Shenzhou fotografou a estação espacial chinesa Tiangong em sua forma completa enquanto retornava à Terra após entregar três tripulantes à estação espacial

Imagem: CMSE/Reprodução

Em novembro do ano passado, os chineses lançaram o terceiro e último módulo da Tiangong, concluindo o projeto original da estação espacial.

O plano inicial da estação chinesa previa que ela teria três módulos dispostos em um formato de “T”. Porém, com a chegada do novo módulo de expansão, a Tiangong adotou uma configuração de cruz.

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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