Ciência

Dia do Asteroide: cratera de meteoro é vista do espaço pela missão Copernicus

O deserto na foto da missão Copernicus ajudou a preservar a cratera limitando a erosão do solo.
Imagem: ESA/Reprodução

Às vésperas do Dia Internacional do Asteroide – celebrado no próximo domingo (30) –, a ESA (Agência Espacial Europeia) publicou uma foto de uma cratera capturada pela missão Sentinel-2 Copernicus. A imagem mostra a Cratera do Meteoro, ou Cratera de Barringer, localizada no Arizona, nos EUA.

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O Dia do Asteroide faz referência ao Evento de Tunguska, ocorrido em 30 de junho de 1908. Naquele dia, um asteroide explodiu sobre a Sibéria, derrubando cerca de 80 milhões de árvores. A data serve para lembrar os riscos para a humanidade sobre esses tipos de eventos.

No caso da Cratera de Barringer, estima-se que, há 50 mil de anos, um meteorito atingiu aquela região e deixou um buraco enorme, criando a famosa cratera. O buraco tem mais de 1,2 km de diâmetro e 180 metros de profundidade.

Durante sua formação, o meteoro expeliu toneladas de calcário e arenito para fora da cratera, que cobre o solo por mais de um quilômetro em todas as direções, como uma manta de detritos. Blocos enormes de calcário, do tamanho de pequenas casas, também são vistos na borda da cratera. Veja:

Cratera no deserto do Arizona vista do espaço pela missão Copernicus

Imagem: ESA/Divulgação

Cratera de Barringer

O impacto da cratera ocorreu durante a última era do gelo, quando o local era coberto por uma floresta. Porém, com o tempo, o clima foi se tornando seco. O deserto na foto da Copernicus ajudou a preservar a cratera limitando a erosão do solo. De acordo com a ESA, o deserto é “um lugar excelente para aprender sobre o processo de crateras de impactos”.

Na prática, o estudo de crateras de impacto ajuda a compreender, por exemplo, os processos geológicos que formaram o Sistema Solar.

Além disso, um dos objetivos da ESA é monitorar e analisar asteroides que trafegam próximo à Terra. De acordo com a agência, futuros telescópios vão analisar o espaço para encontrar esses objetos por uma tecnologia de captura de imagens de grande angular.

Desse modo, esses telescópios vão facilitar a detecção de asteroides possivelmente perigosos.

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