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Dicas para não cair em ciladas durante a Black Friday

A data nem existe oficialmente no Brasil e, apesar de acontecer na última sexta de novembro, algumas lojas começaram a oferecer promoções já em outubro ou até antes. Você sabe que eu estou falando dela, a Black Friday brasileira. Em sua oitava edição no país, podemos afirmar que nós, consumidores, estamos mais atentos – prestamos […]

A data nem existe oficialmente no Brasil e, apesar de acontecer na última sexta de novembro, algumas lojas começaram a oferecer promoções já em outubro ou até antes. Você sabe que eu estou falando dela, a Black Friday brasileira.

Em sua oitava edição no país, podemos afirmar que nós, consumidores, estamos mais atentos – prestamos atenção em lojas que tentam nos passar a perna oferecendo a “metade do dobro” ou fretes absurdos. Então, para te ajudar com os gastos e fazer sua mão parar de coçar, separamos algumas dicas para você aproveitar esta Black Friday da melhor maneira.

Monitoramento

O Procon de Sâo Paulo já deu a deixa: monitorar os preços é a melhor maneira de não cair numa cilada, evitando o famoso “metade do dobro”, quando as lojas inflam preços para fingir descontos. Essa talvez seja a prática mais comum dos varejistas, então a melhor maneira de evitá-la, de fato, é monitorando o que você quer comprar.

Diversos sites oferecem maneiras de fazer isso, como o JáCotei e Buscapé. Eles oferecem um gráfico de preços com os valores do produto durante os últimos meses, destacando quando esteve mais barato.

Frete: preço e prazo

Durante a Black Friday é preciso atenção dobrada com o valor e o prazo do frete oferecido. Quando o assunto é valor, é difícil isso passar batido — se o frete de uma oferta for muito caro ou até se iguale ao valor do produto, dificilmente fecharemos negócio. Agora quanto ao o prazo, isso é outra história.

Na pressa para que o estoque não acabe, podemos acabar comprando um produto cuja entrega é para o mês seguinte, então, é preciso atenção redobrada na hora de verificar o prazo, especialmente se você está planejando aproveitar a Black Friday para comprar os presentes de Natal.

Quem é este vendedor?

A Black Friday talvez seja o melhor momento para aplicar os ditados “quando a esmola é muita, até o santo desconfia” e “o barato sai caro”. O desconto no produto pode ser gigantesco, mas ele é vendido por quem?

O Procon-SP já forneceu a lista de empresas com o maior número de reclamações na Black Friday do ano passado. A entidade também tem uma lista de sites não recomendados, então é sempre bom dar uma olhada nestes links antes de realizar a compra.

Você também pode verificar a reputação atual do fornecedor pelo Reclame Aqui – tenha apenas em mente que quanto maior a loja, maior o número de reclamações.

Tenha em mente também que os maiores sites de varejo online, como Americanas, Submarino e Walmart, oferecem produtos de outros fornecedores. O prazo de entrega deles pode ser diferente e, em alguns casos, a reclamação não cabe ao site, mas ao fornecedor.

Direitos

Lembre-se que preço promocional não anula os direitos do consumidor, independente do valor do desconto. Saiba que, caso você tenha alguma problema, a loja tem até cinco dias para responder a sua reclamação. Além disso, consumidores têm até sete dias para se arrepender de uma compra online, recebendo 100% do valor pago, incluindo o frete — um ótimo lembrete para quem faz compras no impulso. Então, registre a sua compra, tire prints, para evitar que as lojas não cumpram com o prometido. Como os sites ficam instáveis devido ao grande fluxo de visitantes, pode ser bem útil.

De resto, aproveite as promoções. Muitas vezes só nos damos conta do que queremos quando o preço está pela metade, mas com estas dicas você pode ir pesquisando desde já para adquirir o que quer com o melhor preço.

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