O diretor da série “The Crown”, Peter Morgan, afirmou que a sexta e última temporada da série não vai reconstituir a morte da Princesa Diana e seu namorado Dodi Fayed. O casal faleceu em um acidente de carro em 1997, em Paris, na França.
Em entrevista à Variety, Morgan foi perguntado se ele retratou ou não o momento na série da Netflix. “Oh, Deus, nunca iríamos mostrar o acidente. Nunca”, afirmou o diretor.
Contudo, vale lembrar que, em agosto deste ano, os produtores Andy Harries e Suzanne Mackie já haviam adiantado que a morte de Lady Di seria abordada na série com “enorme sensibilidade”, conforme noticiado pelo Deadline.
“O show pode ser grande e barulhento, mas nós não somos. Somos pessoas atenciosas e sensíveis. Houve longas conversas muito cuidadosas sobre como faríamos isso. O público irá julgar no final, mas acho que foi recriado com delicadeza e cuidado”, disse Mackie.
A primeira parte da sétima temporada de “The Crown” vai estrear no próximo dia 16 de novembro, com quatro episódios. Eles vão explorar a relação da princesa do povo, intepretada por Elizabeth Debicki, e o empresário Dodi Fayed (Khalid Abdalla), enquanto o príncipe Charles (Dominic West) está em Balmoral.
A segunda parte chega ao streaming da Netflix no dia 14 de dezembro, com os últimos seis episódios. É quando a trama de “The Crown” vai mostrar William (Ed McVey) tentando ter sua vida de volta ao normal após a morte da mãe. Enquanto a monarquia, representada pela figura da rainha Elizabeth 2ª (Imelda Staunton), enfrenta a opinião popular e seu próprio futuro.
“The Chrow” também não deve reconstituir morte de Elizabeth 2ª
Além disso, na entrevista com a Variety, Peter Morgan ainda contou como a morte da rainha impactou a série — que já estava escrita quando Elizabeth 2ª faleceu, em setembro de 2022.
“Todos nós já passamos pela experiência do funeral. Então, devido ao quão profundamente todos sentiram isso, eu tive que tentar encontrar uma maneira de o episódio final lidar com a morte da personagem, mesmo que ela ainda não tivesse morrido.”
A temporada final vai abordar o período da família real britânica e o Reino Unido entre 1997 e 2005. Isso inclui o mandato do primeiro-ministro Tony Blair (Bertie Carvel). Logo, na cronologia da série, a monarca ainda estará viva.