Neste semana a Disney iniciou a primeira de três rodadas de demissões em massa. Em fevereiro, a empresa anunciou uma previsão de pelo menos sete mil cortes de funcionários. Ou seja, cerca de 3% de sua força de trabalho, para encourtar custos e simplificar operações frente a um cenário econômico preocupante no setor.
Na etapa de desligamentos desta semana, a equipe de desenvolvimento do metaverso foi completamente dissolvida. Assim, cerca de 50 pessoas deixaram seus postos e a empresa deixou de investir na tendência.
Entre os cortados da Next Generation Storytelling está um ex-diretor executivo da Apple Arcade, Mark Bozon, que tinha trocado a gigante de Cupertino pela Walt Disney Company.
Segundo o CEO Bob Iger, a segunda fase de demissões deve ser a maior de todas e está prevista para abril. Em seguida, Iger avisou em comunicado interno que a terceira rodada de cortes acontecerá “antes do verão”.
Depois de receber investimentos bilionários de algumas das maiores empresas do planeta, o metaverso parece ter ficado em baixa à medida. Sobretudo porque a inteligência artificial generativa se tornou prioridade.
Após a chegada do atual CEO da Disney, começaram a circular rumores de que a companhia também entraria na onda de demissões em massa que já atingiu várias empresas, principalmente, no segmento de tecnologia. As especulações se confirmaram e podem indicar mais demissões no setor de entretenimento.
No mês passado, a Microsoft também encerrou a divisão responsável pelo metaverso para indústrias. O detalhe é que o grupo havia sido formado em outubro do ano passado. A equipe do metaverso para o público geral segue trabalhando normalmente.