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Dispositivo implantável poderá, no futuro, impedir ataques cardíacos com ajuda do smartphone

No futuro, talvez seja possível parar um ataque cardíaco através de um smartphone. Ao menos é isso o que prometem os professores John Rogers, da Universidade de Illinois, e Igor Efimov, da Universidade de Washington, ambos nos EUA. Juntos, eles desenvolveram uma “intervenção cardíaca que usa máquinas de ressonância magnética e tomografia para escanear o […]

No futuro, talvez seja possível parar um ataque cardíaco através de um smartphone. Ao menos é isso o que prometem os professores John Rogers, da Universidade de Illinois, e Igor Efimov, da Universidade de Washington, ambos nos EUA.

Juntos, eles desenvolveram uma “intervenção cardíaca que usa máquinas de ressonância magnética e tomografia para escanear o coração de um paciente, imprimir em 3D um modelo com esses dados, e usar a impressão para criar uma malha metálica que pode ser implantada no peito do paciente”, explica a Wired.

Esta malha metálica funciona como um pequeno acessório preso ao seu peito que pode detectar arritmias e fazer choques corretivos para impedir que algo mais grave aconteça – e, assim, salvar a sua vida.

Desfibriladores implantáveis já existem há algum tempo – desde a década de 1970 – mas este aqui é diferente. Enquanto os disponíveis por aí determinam a necessidade de um choque ao comparar dados coletados por dois ou três eletrodos, esta malha conta com mais de 30, bem distribuídos e pareados com algoritmos que detectam problemas cardíacos, oferece visualização em alta definição da atividade cardíaca e faze ajustes mais bem direcionados.

Esses sensores também podem ser pareados com smartphones, permitindo que médicos ou mesmo pacientes (ou seus parentes) confiram um feed de dados em tempo real do coração. São fluxos de informações que só podem ser conseguidos atualmente com equipamentos caríssimos – mas, aqui, é tudo consideravelmente mais barato.

Os pesquisadores acreditam que o uso de computação implantável e similares para monitoramento de saúde deve crescer nos próximos anos. “Grandes empresas de TI provavelmente entrarão no mercado”, diz Efimov. De fato, temos casos como as lentes de contato do Google, que medem nível de glicose no sangue, enquanto empresas como Apple e Samsung brincam com sensores em seus smartphones.

Mas tudo isso ainda deve demorar. Os pesquisadores apostam que os primeiros dispositivos implantáveis ainda devem demorar de 10 a 15 anos para chegarem ao mercado, enquanto materiais são testados do ponto de vista médico e funcional. Mas, depois dos vestíveis, a grande coisa do mercado podem ser os dispositivos implantáveis. [Wired]

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