Disque 100 no Carnaval: governo reabre canal de denúncias contra minorias
O canal Disque 100 recebe denúncias de pelo menos 17 grupos e temas relacionados a minorias e desrespeito aos direitos humanos. Veja como acessar o serviço
Uma forma de prevenir e denunciar violências a grupos vulneráveis e minorias neste Carnaval é usar o Disque 100. O canal serve para denunciar abusos e violências sobre pessoas com deficiência, crianças, adolescentes, negros, idosos e pessoas LGBTQIA+.
O governo federal reforçou a campanha da linha em janeiro, durante o início da campanha de conscientização e promoção da folia de 2023.
“A alegria do carnaval é um direito humano fundamental, mas a gente não pode pensar a alegria sem o cuidado. Todo ato de alegria é um ato de cuidado”, disse o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.
O Disque 100 é um serviço de disseminação de informação sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. Funciona 24h por dia, incluindo finais de semana e feriados.
Quando ligar para o Disque 100
O canal recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos relacionadas a 17 temas. São eles:
Crianças e adolescentes
Evasão escolar
Pessoas idosas
Pessoas com deficiência
Pessoas em restrição de liberdade
População LGBT
População em situação de rua
Discriminação ética ou racial
Tráfico de pessoas
Trabalho escravo
Terra e conflitos agrários
Moradia e conflitos urbanos
Violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais
Violência policial (inclusive das forças de segurança pública no âmbito da intervenção federal no estado do Rio de Janeiro)
Violência contra comunicadores e jornalistas
Violência contra migrantes e refugiados
Pessoas com Doenças Raras
A denúncia pode vir de qualquer pessoa, seja vítima, testemunha ou alguém que suspeita de situações criminosas. É possível ligar de todo o Brasil via discagem direta gratuita, de telefones fixo ou móvel. Em 2023, as festividades de Carnaval vão até 21 de fevereiro.
Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps
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