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Documentos vazados confirmam que Google foi hackeado pelo governo da China

O site Wikileaks, que regularmente publica documentos vazados de governos e empresas, causou alvoroço ontem: mais de 250 mil documentos confidenciais das embaixadas dos EUA no mundo foram vazados no site e em jornais internacionais. Além de citarem espionagem na ONU e terrorismo no Brasil, os documentos jogaram uma luz nos ataques sofridos pelo Google e outros em janeiro.

O site Wikileaks, que regularmente publica documentos vazados de governos e empresas, causou alvoroço ontem: mais de 250 mil documentos confidenciais das embaixadas dos EUA no mundo foram vazados no site e em jornais internacionais. Além de citarem espionagem na ONU e terrorismo no Brasil, os documentos jogaram uma luz nos ataques sofridos pelo Google e outros em janeiro.

Se você ainda se lembra, o ataque ao Google e a outras empresas fez a gigante das buscas ameaçar sair da China, depois que eles hackearam os hackers e descobriram que o grande ataque ao Gmail na verdade veio do governo chinês. Nos documentos da Wikileaks, vazados ontem, havia informações confirmando as suspeitas do Google: especificamente, foi o Politburo Central do Partido Comunista da China (um painel de 24 pessoas que comandam o partido comunista chinês) que estava por trás dos ataques.

O mesmo grupo de pessoas supostamente também hackeou o email do Dalai Lama e muitas empresas americanas desde 2002.

Quanto às menções dos documentos vazados em relação ao Brasil, o governo americano pediu a seus diplomatas que investigassem a presença de grupos terroristas – como a Al Qaeda e o Hezbollah – na tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), região onde moram milhares de imigrantes árabes e onde, supostamente, Osama bin Laden iria fazer uma visita a uma mesquita em 2003. Os documentos vazados também revelaram que vários membros da ONU (Organização das Nações Unidas), inclusive o secretário-geral, Ban Ki-moon, foram espionados pelo governo americano. [The Guardian, TechCrunch e Folha]

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