Dona de chihuahua reivindica título de cão mais velho do mundo

Spike já tinha 10 anos de idade quando foi encontrado em um estacionamento em Ohio, nos EUA, por sua atual dona. E agora, pela insistência dela, acaba de virar recordista
cão mais velho
Imagem: Reprodução/Guinness World Records

Em outubro de 2022, o chihuahua Spike completou 23 anos. Sua dona até sabia que ele era velho. Só não imaginava que poderia ser o mais velho do mundo.

Em entrevista ao site do Guinness World Records, sua dona, Rita Kimball, contou sobre como recebeu a notícia. Ela conheceu a história Pebbles, o suposto dono do recorde, enquanto assistia a um episódio do talk show de Jimmy Fallon. Foi quando percebeu que o cãozinho ancião da TV não era páreo para o seu próprio pet.

“Agora que ele é um recordista, minha família o vê como uma celebridade”, disse Rita, que reivindicou o recorde de seu pet.

Os dois se conheceram há 13 anos no estacionamento de uma mercearia em Camden, Ohio, nos Estados Unidos. O pequeno recordista, de 22,8 cm e 5,8 kg, já tinha 10 anos de idade. “Abrimos a porta do carro para colocar nosso neto na cadeirinha, e Spike pulou para dentro e sentou no banco, como se soubesse para onde estávamos indo. Era para ser”, conta.

A dona conta que o bichinho tinha marcas de uma vida difícil: “Ele havia sido raspado nas costas, tinha manchas de sangue em volta do pescoço de uma corrente ou corda e parecia bastante arredo. O balconista da mercearia nos disse que ele estava lá há três dias e eles o alimentavam com restos de comida”.

Ironicamente, o nome de Spike foi inspirado por um cão de desenho animado — seria o Spike de “Rugrats” ou o de “Tom e Jerry”? — famoso por seu tamanho grande e temperamento agressivo. “Meu cachorro parecia ser o oposto; ele era pequeno e simpático. Então, achei que combinava com ele”, diz.

Spike só reage mal é quando é acariciado por um estranho. “Ele é amigável, mas, como é quase cego e tem problemas de audição, às vezes fica irritado e só quer ficar sozinho”, explica Rita. Mesmo assim, ela afirma que ele nunca mordeu um estranho. “Seu rabinho ainda abana quando as pessoas falam com ele.”

Spike

Spike, todo tranquilão, repousando no chão de madeira. Imagem: Reprodução/Guinness

Como vive o cão mais velho do mundo

Spike é um cãozinho de hábitos simples. Ele acorda entre às 7h e 7h30. Às vezes, toma o café da manhã. Às vezes, permanece em jejum por um tempo. Ocasionalmente, ele se alimenta com algumas besteirinhas, como queijo e batata frita, por exemplo. “Nos primeiros anos, ele adorava Doritos”, lembra a tutora.

Nos fins de semana de verão, ele caminha com sua dona em sua cidade natal, onde vivem em uma pequena fazenda, e vê os animais do celereiro. “Se for um bom dia, ele vai perseguir um gato ou dois. Quando era mais novo, ele tentava intimidar as vacas e cavalos latindo e tentando persegui-los”, conta Rita.

Depois do passeio, ele volta para casa, tira uma soneca na varanda e se prepara para acompanhar a família no trabalho na fazenda no dia seguinte. Aos sábados, ele aproveita banhos noturnos. Seus passatempos favoritos são sonecas, brincar com o gato Foxxy e esconder sua raposa de brinquedo.

O conselho de Rita para criar um animal de estimação longevo como Spike é dar a ele uma dieta saudável, espaço para passear, exercícios diários. E muito amor e atenção, claro. Afinal, levar uma “vida de cão” não precisa ser sinônimo de passar perrengue, não é mesmo?

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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