É oficial: cientistas agora conseguem ler a sua mente

A ideia existe em contos de ficção científica há décadas, mas agora está perto de se tornar realidade: pesquisadores da Universidade Nijmegen de Radboug, na Holanda, descobriram uma forma de ler a mente das pessoas. Ou, mais especificamente, como decodificar para quais letras do alfabeto uma pessoa está olhando ao analisar ressonância magnética com um […]

A ideia existe em contos de ficção científica há décadas, mas agora está perto de se tornar realidade: pesquisadores da Universidade Nijmegen de Radboug, na Holanda, descobriram uma forma de ler a mente das pessoas. Ou, mais especificamente, como decodificar para quais letras do alfabeto uma pessoa está olhando ao analisar ressonância magnética com um modelo matemático especial criado por eles. Assustador.

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A imagem sugere que os pesquisadores encontraram uma forma de determinar letras a partir de uma varredura no cérebro de uma pessoa, mas não é exatamente isso. O que eles fizeram foi quebrar imagens de ressonância magnética do córtex visual de uma pessoa em 1.200 pequenos cubos que aleatoriamente acendiam quando a pessoa olhava para uma letra do alfabeto. Mas não era exatamente aleatório; os segmentos individuais acendiam seguindo o mesmo padrão para determinada letra. E este padrão permitiu aos pesquisadores ensinar o modelo matemático a reconhecer qual letra está sendo visualizada.

O modelo matemático então foi um passo adiante e manipulou os resultados da ressonância magnética para eles parecerem as letras do alfabeto de forma que a gente consiga reconhecer. Pode parecer uma forma de roubar, mas a abordagem é bem parecida com a forma como humanos rapidamente reconhecem coisas baseando-se em memórias de ter visto aquilo antes – um fenômeno conhecido como conhecimento prévio.

E considerando quão bem isso funciona nos humanos, faz sentido que cientistas usem a mesma abordagem enquanto tentam expandir a pesquisa para conseguirem ser capazes de reconstruir um rosto humano, e não apenas algumas letras. [Radboud Universiteit Nijmegen via Gizmag]

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