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Como eram produzidos os efeitos especiais no cinema mudo

Conta no Twitter detalha procedimentos na produção de cenas icônicas dos filmes mudos

Quando você não pode contar com um computador para aprimorar (ou fingir) a cena de um filme, precisa improvisar. E, na época do cinema mudo, os cineastas eram muito, muito bons em bolar jeitos criativos de forjar efeitos especiais. Era uma verdadeira aula de como usar ângulos específicos, juntar imagens, usar pintura matte (pinturas em vidro depois mescladas com cenas reais em menores cenários) e mudar perspectivas para fazer as coisas parecerem o mais realistas possível.

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A conta no Twitter Silent Movie GIFs é um excelente meio para ver como as coisas eram feitas no passado. Ela detalhou muitos aspectos de exemplos de cenas famosas (como esta abaixo, de Harold Lloyd pendurado em um relógio no filme O Homem Mosca, que usa a perspectiva para parecer real) nesta maravilhosa publicação (em inglês). Uma leitura divertida para qualquer pessoa.

Abaixo, veja como Charlie Chaplin patinou para trás e “quase” caiu em uma loja de departamento, em Tempos Modernos:

(“Como um fundo foi adicionado à cena de Tempos Modernos usando a técnica de pintura matte)

A cena finalizada:

(“O resultado final em Tempos Modernos [1936)] faz parecer que Chaplin realmente estivesse sob risco de cair da beirada”)

Essa complicada cena de Buster Keaton, em Sherlock Jr., feita com pintura matte também é bem legal:

(“Buster Keaton combina perfeitamente uma cena em matte com uma acrobacia maluca em Sherlock Jr. [1924]”)

E, aqui, como ela foi feita:

(“Posicionando um prato de vidro parcialmente pintado de preto em frente à câmera, Keaton foi filmado na motocicleta separadamente dos caminhões”)

Imagem do topo: Wikimedia

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