Robert Bueltman tira fotos eletrizantes, mas nem usa uma câmera: em vez disso, ele coloca flores direto no filme fotográfico e lhes dá um choque de 80.000 volts.
Este processo que Bueltman usa é uma versão refinada e artística da fotografia Kirlian, uma técnica fotográfica popularizada nos anos 30. Bueltman coloca uma flor cortada, quase translúcida sobre filme fotográfico em cores, então os coloca entre uma folha de metal e uma placa de acrílico, e submerge tudo em silicone líquido. Usando cabos de bateria de carro, a flor é eletrocutada, o que ioniza o ar ao redor e deixa uma coroa de luz no filme (o brilho azul).
Então, Bueltman "pinta" o filme com um cabo de fibra ótica, criando um brilho branco quase divino na imagem — que pode levar até 150 tentativas para ser executado à perfeição.
Bueltman diz que, como não há lentes para distorcer as cores, suas flores têm uma precisão cromática sem igual. Você pode ver se isso é verdade dando uma olhada no livro Signs of Life e ler mais sobre a história no site da Wired.