Em uma nova medida controversa, o Twitter anunciou que irá remover o selo de verificação de empresas que não anunciarem na plataforma. Esta é mais uma estratégia adotada pela rede social com o objetivo de aumentar a arrecadação proveniente de anúncios, sua principal fonte de renda.
Desde que assumiu o Twitter, o bilionário sul-africano Elon Musk viu a receita de publicidade cair vertiginosamente. Muitas empresas deixaram de anunciar na plataforma após uma série de medidas controversas durante seu período de gestão.
O anúncio de Linda Yaccarino como nova CEO da empresa era uma tentativa de limpar a imagem da administração e também atrair receita de anunciantes. A executiva tem experiência no conglomerado midiático norte-americano NBCUniversal e é um nome respeitado na área de marketing, mas menos por enquanto, não surtiu o efeito esperado.
Para incentivar mais entidades a anunciar no microblog, o Twitter diminuiu os preços de publicidade em 50% até o final de julho. O desconto é válido para a veiculação de vídeos na aba “explorar”.
No mesmo e-mail em que detalha o funcionamento dos descontos, a plataforma comunica que, a partir de 7 de agosto, as entidades que não comprarem pelo menos US$ 1.000 em publicidade dentro de um período de 30 dias ou US$ 6.000 em um período de 180 dias perderão a verificação na plataforma.
Musk já afirmou algumas vezes que a rede social não pode depender apenas de receita publicitária. Por esse motivo vem investindo tanto no polêmico Twitter Blue, uma assinatura mensal paga que oferece alguns benefícios aos usuários, como possibilidade de editar publicações e selo de verificação.
Mesmo com esses esforços, a publicidade continua sendo a fonte de renda mais importante da empresa, mas as recentes medidas adotadas pela empresa estão causando mais insatisfação em potenciais anunciantes do que servindo para convencê-los a veicular conteúdos pagos dentro da plataforma.