Após as idas e vindas de uma conturbada negociação que durou seis meses, na última quinta-feira (27), o bilionário Elon Musk, enfim, concluiu a aquisição do Twitter. O negócio foi fechado por US$ 44 bilhões.
A primeira medida do empresário à frente do microblog foi demitir o CEO, Parag Agrawal, que assumiu a função no final de novembro do ano passado, quando o co-fundador da empresa, Jack Dorsey, deixou o cargo pela segunda vez.
Além de Agrawal, Musk demitiu o CFO, Ned Segal, e Vijaya Gadde, chefe das áreas jurídica e de políticas. Musk tinha um conflito com os executivos desde que os acusou de fornecer dados enganosos sobre o real número de contas falsas presentes na plataforma.
De acordo com Musk, o motivo da compra do Twitter não é ganhar mais dinheiro, mas, sim, tentar implementar medidas para “ajudar a humanidade”.
“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum, onde pode haver debates saudáveis e sem violência”, afirmou Musk em sua conta pessoal do Twitter.
Em abril deste ano, Musk começou as negociações para a aquisição do Twitter, dias após publicar um tweet onde dizia que poderia comprar a rede social e, que até o início das tratativas, foi tratado como uma brincadeira. Em junho, menos de três meses após o início das negociações, o bilionário desistiu do acordo alegando não ter recebido dados reais sobre contas falsas na plataforma.
Depois disso, o Twitter processou o bilionário afirmando que o empresário não havia cumprido as diretrizes do acordo. O julgamento estava marcado para este mês e só foi adiado porque Musk decidiu retomar as negociações.