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Entenda por que o novo Google Maps é tão revolucionário

Ontem o Google liberou o Google Maps 5.0 para Android e conseguiu tornar o que já era ótimo num aplicativo simplesmente sensacional. Navegação gratuita, Street View e muitas informações eram detalhes legais, mas a nova vetorização dos mapas, a possibilidade de usá-lo offline e os prédios em 3D foram adições dignas de aplausos. E o […]

Ontem o Google liberou o Google Maps 5.0 para Android e conseguiu tornar o que já era ótimo num aplicativo simplesmente sensacional. Navegação gratuita, Street View e muitas informações eram detalhes legais, mas a nova vetorização dos mapas, a possibilidade de usá-lo offline e os prédios em 3D foram adições dignas de aplausos. E o Google decidiu explicar as razões de tantas boas mudanças.

Um dos detalhes mais claros no novo Google Maps é a incrível velocidade e fluidez com que os mapas são carregados. E para mudar isso, o Google modificou todo o sistema de abertura dos dados, deixando os blocos de lado e mergulhando nos vetores:

Antes de explicar como o Maps usa gráficos vetorizados, é importante entender como os mapas eram criados. Antes, o Google Maps baixava o mapa como uma séria de “blocos de imagens” individuais com 256×256 pixels. Cada imagem pré-renderizada era baixada com sua própria seção de imagens, estradas, marcações e outras informações que estivessem no local. O Maps baixava cada bloco que você precisasse e os juntava para formar o mapa. Eram precisos 360 bilhões de blocos para mostrar o mundo todo em 20 níveis de zoom!

Agora nós usamos gráficos vetorizados para desenhar o mapa de forma dinâmica. O Maps baixa os “blocos vetorizados” que descrevem a geometria do mapa. O ideal é imaginá-los como os diagramas necessários para desenhar um mapa de verdade, em vez de usar imagens estáticas. Como você só precisa baixa diagramas, a quantidade de informação necessária para desenha um mapa com vetores é drasticamente menor do que usando imagens pré-renderizadas.

Usar poucos dados? Todos comemoram. Agora precisar baixá-los apenas uma vez e poder usá-los no modo offline tanto nos mapas quanto no Navigation, para rotas? Pode trazer a caixa de fogos de artifício.

Os gráficos vetorizados também permitem outra novidade importante: a habilidade de continuar exibindo mapas em locais com pouco – ou nenhum – sinal de internet. Como cada bloco de vetor trabalha em vários níveis de zoom, os dados necessários para visualizar o mapa sem problemas é 100 vezes menor do que antes, permitindo que o Maps faça um cache de áreas muito maiores em seu aparelho.

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Com o Google Maps Navigation, você também perceberá os benefícios do cache adicional no recálculo de rotas em modo offline. Essa habilidade só é possível porque o Navigation armazena não só as informações do mapa, mas também as restrições viárias das áreas ao redor de sua rota. Ainda é preciso se conectar quando você for fornecer sua rota para poder baixar e armazena o caminho. Mas após isso, se você errar o caminho e não tiver mais conexão, o Navigation pode usar os dados armazenados para te colocar no lugar certo. Nós liberaremos essa habilidade nas próximas semanas de forma gradual.

As mudanças do Google Maps ainda incluem mapas mais limpos e bonitos, rotação facilitada de mapas, bússola 3D e outras novidades que derrubam queixos. TomTom, Garmin e companhia não devem estar nada felizes com essa atualização. Mas você, que eu sei que está, pode conferir todos os detalhes dela no seu Android e clicando no link ao lado e conferindo o post completo do Google. [Google Blog]

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