Os inúmeros penhascos, pontos cegos e cavernas existentes nas montanhas afegãs tornam táticas convencionais de guerra inúteis. Em vez de fazer o jogo reacionário de martelar a toupeira (aquele, sabe?) com os insurgentes, as Forças Especiais dos EUA em breve começarão a usar aviões carregados de explosivos e controlados por rádio para encontrar e eliminar alvos com um rasante mortal.
Desenvolvido pela Textron Defense Systems, o BattleHawk Squad Level Loitering Munition é uma bomba de fibra de carbono capaz de patrulhar o espaço aéreo antes de localizar e eliminar alvos. O drone (aeronave não tripulada) lançado por um tubo é pequeno o bastante para ser transportado em uma mochila, embora a sua carga de 40mm altamente fragmentável a faça algo bem mortal contra pessoas e veículos desarmados. Um par de câmeras digitais de alta definição montado no nariz do BattleHawk permite ao piloto guiá-lo durante a busca por alvos a velocidades de até 96 km/h. Com 30 minutos de autonomia de voo, o BattleHawk pode tanto ser controlado diretamente pelo piloto ou ser pré-programado para voar por um roteiro específico. Quando ele encontra um alvo, um sistema a bordo de detecção e rastreamento de alvos lida com as orientações de manobras terminais, mesmo que o alvo esteja em movimento.
“O BattleHawk oferece capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento orgânicos letais com um peso levíssimo que é essencial para pequenas equipes em ambientes irregulares,” diz Finneral. “Mesmo sem uma linha de visão direta, os operadoras das forças especiais podem identificar e interditar ameaças de um ponto distante e seguro.”