O tênis mais descolado que nós vimos em 2011 tem mais de 25 anos de idade. É um incrível e idoso par de Puma que faz tudotudo que um par de tênis computadorizado faz hoje em dia, só que de forma pior.
Edward Boches revelou essa épica peça publicitária que ele criou nos anos 80 para o Puma RS Computer Shows, que é obviamente uma das coisas mais animais que você pode colocar no pé.
O pé direito do tênis tinha uma placa de circuito, microprocessadores, um cronômetro e uma “chave de inércia” que era ligada após uma pisada bem dada. Em casa, os corredores conectavam seu tênis a um Apple II ou a um Commodore 64 — ou outra caixa de computação anciã — onde eles podiam ver um gráfico com a distância, a velocidade eas calorias queimadas em determinado período, podendo coletar dados de até seis anos de corrida. O sistema completo custavam U$200 — pelo tênis e pelo sofware. O Digibarn tem mais um punhado de informações sobre o modelo, além de outras fotos iradas.
Apesar de mais primitivo, o software é bem similar aos atuais Nike+ e Garmin Connect. E o conceito é obviamente compartilhar suas corridas diárias, mas devemos dizer que aquela caixa no calcanhar direito deve ser, hum, péssima para um corredor. Mas a melhor parte deste tênis é a forma como a comunidade de corrida reagiu à ideia de tênis computadorizados nos anos 80.
Alison Turnbull, repórter especializado em tênis da revista Running, chamou o conceito como um todo de “estranho”, e argumento que “nenhuma pessoa, por mais rica que seja, pagaria 100 dólares em um tênis de corrida”. (Olá, Newtons!) E há também a frase de um vendedor de tênis alemão não identificado, dizendo que “ninguém precisa desse tênis. Acho que essa história é uma ideia bem estúpida”. Assim, a Puma concluiu que não existia um mercado sólido para tênis computadorizados.
Obviamente era uma péssima ideia! Alguém deveria avisar a Nike, Adidas, Garmin, Polar e Suunto antes que eles ganhem mais alguns milhões vendendo essa baboseira.