No futuro, para responder à eterna pergunta “que horas são?”, você terá algumas opções, além das que já existem: checar seu smartwatch ou olhar para a parede e conferir isso no seu relógio com 1m de comprimento e tela e-ink. Este é o ClockOne.
Apesar do visual chamativo, este relógio é bastante simples. Na parte frontal, há uma tela e-ink que consome pouca energia e possui cobertura antirreflexo. Ele usa uma bateria pequena – do tamanho de uma pastilha – que dura até um ano.
Está vendo os dois pontos na parte frontal? Pressione-os para mudar data e hora. Na parte traseira, há um terceiro botão para alternar entre os modos 12/24 horas. E só.
Pendurá-lo requer um pouco de esforço: você precisa furar a parede e colocar um pequeno acessório redondo. Por cima dele, você encaixa o suporte magnético de metal sólido: aproxime o ClockOne, e ele se prende usando ímãs. Como o suporte gira em torno de um eixo, você pode nivelar o relógio da forma que quiser.
Mas com cerca de 1,5 kg, será que ele não cai? Eu pressionei o relógio para baixo, para ver se eu conseguia movê-lo, mas ele ficava firme na base. Além disso, o ClockOne é extremamente fino – só 4mm de espessura – mas felizmente não é mole nem muito flexível, graças ao corpo de alumínio anodizado.
Como você deve imaginar, o ClockOne não será barato: o preço previsto é de US$ 499. Perguntamos a Andy Mitchelides, criador deste relógio maluco, se isso não é exageradamente caro. Ele explica que o foco é vendê-lo para empresas – como hotéis, estúdios de design e museus – e para o segmento “prosumer”, que está disposto a pagar mais.
O ClockOne está em pré-venda e, segundo Mitchelides, será lançado “por volta de setembro”.
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