_Post Patrocinado

Este trem gigantesco tem um cérebro que ajuda a economizar combustível e prevenir quebras

Imagine se seu carro fosse tão inteligente que, antes mesmo de sair de casa, ele já soubesse o caminho que você fará, as condições da via, o estado de manutenção da mecânica do automóvel e, com base nisso tudo, calculasse e executasse de forma automática a viagem? Pois essa realidade já existe, graças ao software […]

Imagine se seu carro fosse tão inteligente que, antes mesmo de sair de casa, ele já soubesse o caminho que você fará, as condições da via, o estado de manutenção da mecânica do automóvel e, com base nisso tudo, calculasse e executasse de forma automática a viagem? Pois essa realidade já existe, graças ao software Trip Optimizer, desenvolvido pela GE.

O Trip Optimizer é uma espécie de piloto automático para trens de carga. Ele analisa uma série de fatores, do próprio trem e do trajeto que ele percorrerá, e com base nesses dados consegue programar a viagem ideal, evitando sustos, quebras e consumindo a menor quantidade possível de combustível.

Nascido no Centro de Pesquisas Global da GE nos EUA há mais de uma década, o Trip Optimizer é um desses casos em que uma ideia sai do laboratório e se transforma em um produto de sucesso. No Brasil, desde 2013 o Centro de Pesquisas da empresa, instalado no Rio de Janeiro, desenvolve novas funcionalidades para o Trip Optimizer focadas tanto nas necessidades locais quanto globais.

Hoje, boa parte da malha norte-americana usa o software, que traz benefícios em três esferas:

Economia de combustível: O Trip Optimizer cria um perfil ótimo de velocidade e, durante a condução, freia e acelera o trem de forma a reaproveitar a sua energia potencial.

Redução de quebras: O Trip Optimizer leva em consideração as forças nos engates do trem de forma a reduzi-las durante o trajeto. Parece algo improvável, mas vários trens se partem devido às forças elevadas entre os vagões.

Pontualidade. Com viagens tão bem programadas, atrasos ocorrem com menor frequência. Além do mais, os detalhes da viagem podem ser alterados durante o trajeto. O sistema é flexível e esperto o bastante para ficar atento a variações e mudanças inesperadas em tempo real.

O futuro do maquinista

Boa parte do trajeto é automatizada. O maquinista ainda existe, mas exerce cada vez mais o papel de supervisor, interferindo pouco no controle da locomotiva. No futuro ele sequer precisará viajar dentro do trem. O maquinista ficará em uma sala confortável, no ar condicionado, monitorando e intervindo remotamente, quando necessário.

E o mais bacana é que o Trip Optimizer é quase que puro software com um mínimo de hardware. A fonte dos dados que ele analisa e processa já estão nos trens tracionados com modernas locomotivas: são computadores internos, a parte de comunicação das locomotivas e o GPS. Isso significa que a implementação será menos custosa e trabalhosa do que se fossem necessários sensores e novos equipamentos.

No futuro, a expectativa dos pesquisadores do Centro de Pesquisas da GE no Brasil é que empresas de grande porte que atuam nas nossas ferrovias adotem o Trip Optimizer e com isso tornem o nosso transporte mais eficiente. Seria pedir muito algo assim para as nossas estradas e rodovias? Afinal, todo mundo gosta de economizar combustível e, de quebra, viajar com mais segurança e previsibilidade.

#postaisdofuturo

Sair da versão mobile