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EUA testam míssil intercontinental 2 horas antes de Trump vencer eleição

Apesar de ocorrer em menos de uma hora da vitória de Trump, a força aérea dos EUA ressaltou que o teste não tem relação “com eventos mundiais”.

EUA testam míssil balístico intercontinental poucas horas antes de Trump vencer as eleições

Na noite da eleição de Donald Trump à presidência, os Estados Unidos fizeram um teste do míssil balístico intercontinental Minuteman III, com capacidade nuclear. Veja os detalhes abaixo.

O teste aconteceu no Sistema de Controle de Lançamentos Aéreos na Base Vandenberg, da Força Espacial dos EUA, às 23h01 (horário local).

A base de lançamento fica na Califórnia, com um fuso horário de oito horas a menos. Então, o teste do míssil balístico ocorreu duas horas antes de Trump vencer as eleições presidenciais dos EUA, de acordo com a apuração.

O teste do míssil balístico intercontinental consistiu em uma viagem de 6.759 quilômetros da base da Força Espacial até o Local de Testes de Defesa de Mísseis Balísticos Ronald Reagan, nas Ilhas Marshall.

Oficiais da base aérea de Offutt, em Nebraska, operaram o lançamento do míssil a bordo do avião E-6B Mercury, da Marinha dos EUA.

A distância é quase a mesma entre São Paulo e Miami. No entanto, o míssil percorreu essa distância em uma velocidade de mais de 24,2 mil km/h, chegando às Ilhas Marshall em menos de 17 minutos.

Veja o lançamento:

Embora desarmado, o míssil carregava vários veículos de reentrada múltiplos (MIRVs), os quais são mísseis menores com ogivas nucleares.

Sensores na base das Ilhas Marshall coletaram dados de radar, telemetria e ópticos da fase de reentrada do míssil para avaliar seu desempenho.

De acordo com a Força Espacial dos EUA, o teste de lançamento do míssil intercontinental faz parte de atividades rotineiras para demonstrar que o país está seguro em termos nucleares.

“Esses testes são uma demonstração da capacidade do que a Força Aérea levará para a batalha caso seja acionada pelo presidente”, disse o General Thomas Bussiere.

Bussiere ressaltou que os testes do míssil balístico intercontinental não possuem relação com eventos mundiais, como a eleição de Trump nos EUA.

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