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Ex-engenheiro do Yahoo admitiu invadir centenas de contas procurando por nudes

Um ex-engenheiro de software do Yahoo que trabalhou na empresa por mais de uma década confessou na última segunda-feira (30) que acessou contas de e-mail que pertenciam a centenas de usuários enquanto buscava por conteúdo sexualmente explícito. Reyes Daniel Ruiz, de 34 anos, confessou usar seus privilégios da empresa para invadir contas, acessar sistemas internos […]

Fachada do Yahoo

Getty

Um ex-engenheiro de software do Yahoo que trabalhou na empresa por mais de uma década confessou na última segunda-feira (30) que acessou contas de e-mail que pertenciam a centenas de usuários enquanto buscava por conteúdo sexualmente explícito.

Reyes Daniel Ruiz, de 34 anos, confessou usar seus privilégios da empresa para invadir contas, acessar sistemas internos e descobrir senhas, de acordo com um comunicado publicado pela procuradoria do Tribunal do Distrito Norte da Califórnia, nos EUA. “Ruiz admitiu escolher contas que pertenciam a mulheres jovens, incluindo suas amigas pessoais e colegas de trabalho”, disse a procuradoria.

O comunicado diz ainda que Ruiz copiou vídeos e fotos e guardou em seu arquivo pessoal. Depois que ele invadiu contas do Yahoo, ele foi além – tentando entrar nas outras contas dessas vítimas, como no Facebook, Gmail, iCloud e Dropbox, procurando por mais material sensível. Ele conseguia fazer isso ao obter a opção de reconfigurar a senha dessas plataformas por meio das contas de e-mail do Yahoo.

Ruiz admitiu que quando o Yahoo descobriu a atividade suspeita, ele destruiu seu HD e computador, conforme os registros do tribunal.

O ZDNet relata que Ruiz deixou o seu emprego no Yahoo em julho de 2018 e recentemente trabalhou em uma empresa que lida com soluções de registros únicos.

O engenheiro foi acusado por interceptação de comunicações e por invasão a computadores. Ele fechou um acordo de confissão (plea agreement) que exigia que ele confessasse apenas a acusação de invasão a computadores.

Sua audiência de sentença está agendada para fevereiro de 2020. Ele pode pegar até cinco anos de prisão e sofrer uma multa de US$ 250 mil.

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