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Ex-funcionários da Nokia criam as melhores startups finlandesas

Nos anos 90 e até meados dos anos 2000, a Nokia era um dos maiores símbolos de orgulho da Finlândia. O país, que tem pouco mais de 5 milhões de habitantes, via na empresa centenária um marco da capacidade dos finlandeses. Hoje, após dois anos turbulentos e enormes dúvidas em relação ao seu futuro, novas […]

Nos anos 90 e até meados dos anos 2000, a Nokia era um dos maiores símbolos de orgulho da Finlândia. O país, que tem pouco mais de 5 milhões de habitantes, via na empresa centenária um marco da capacidade dos finlandeses. Hoje, após dois anos turbulentos e enormes dúvidas em relação ao seu futuro, novas startups ganham espaço — a Rovio, criadora do Angry Birds, é talvez a empresa finlandesa mais comentada. E o The Next Web foi até o gélido país para conhecer as melhores startups do país — a maioria delas gerida por ex-funcionários da gigante da telefonia.

Os últimos complicados anos da Nokia, com enormes problemas internos, quedas de vendas e market share e rumores de que a Microsoft poderia comprar toda a divisão de telecomunicações da empresa, mudou as relações de trabalho no país. Como a principal companhia da Finlândia, era natural que os melhores estudantes e as mentes mais brilhantes trabalhassem nos escritórios da Nokia. Com o declínio do império, novas ideias se espalham por pequenas empresas:

Peter Vesterbacka, CEO da Rovio, chegou a dizer recentemente que a libertação dos talentos da Nokia foi uma das melhores situações possíveis. “Nós finalmente saímos daquele ciclo onde tudo girava em torno da Nokia”, ele disse.

Assim, o The Next Web foi conhecer algumas das mais interessantes novidades da Finlândia. A lista inclui sites e ideias que podem fazer muito sucesso no âmbito local — como o caso da HeiaHeia, site que mistura elementos de rede social e atividades físicas. Já a Wantlet, como o nome diz, é um grande portal social para compartilhar os produtos e novidades que você quer comprar, e ficar sabendo sobre o que seus amigos também têm interesse.

É interessante ver como um país que sempre dependeu tanto de uma empresa tão importante como a Nokia começa a dar passos em novos sentidos. A Nokia pode voltar a ser a empresa gigantesca que lembramos bem, mas a Finlândia já aprendeu que não depende apenas dela para criar novos produtos interessantes para comunicações e internet — ela depende, na verdade, das boas mentes que suas universidades produzem. Confira a matéria completa do The Next Web clicando ao lado. [The Next Web]

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