No início do mês, um jornal israelense afirmava que o Facebook estaria interessado em comprar o Waze, app de mapas com dados em tempo real – como engarrafamentos, acidentes etc. – obtidos via crowdsourcing.
E parece que o Google levou isto bem a sério: segundo a Bloomberg, a gigante das buscas também quer comprar o Waze.
O interesse do Google parece claro: eles poderiam adotar funções de crowdsourcing no Maps, e evitar que seu produto seja ameaçado pela concorrência.
Mas e o Facebook? De acordo com o AllThingsD, a Rede Social quer comprar o app por US$ 1 bilhão, permitindo-o operar de forma independente caso o acordo seja fechado. (É algo bem semelhante ao Instagram.)
O argumento aqui é que o Facebook precisa mudar seu foco para o mobile: mais de 750 milhões dos usuários o acessam via celulares ou tablets. Mas, em vez de criar um Facebook Phone ou um novo OS, é mais fácil adquirir serviços móveis que já existem, expandi-los e integrá-los à rede social. O maior exemplo disso é o Instagram.
Além disso, o Waze é um app gratuito, mas gera receita através de “anúncios baseados em localização” – algo bastante valioso para Facebook e Google.
O Waze foi eleito pela Apple como o app do ano para iPhone no Brasil, após o fiasco dos mapas no iOS 6. Uma fonte anônima da Bloomberg diz que a Apple não está interessada em comprar o Waze.
Segundo a Bloomberg, as negociações ainda não acabaram, e o Waze pode apenas continuar independente, e buscar mais investidores para se fortalecer. Mas a empresa, com escritórios em Israel e no Vale do Silício (EUA), continua sendo cobiçada. [Bloomberg e AllThingsD]