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Facebook, Microsoft e Google se defendem e dizem que não entregam dados de brasileiros aos EUA

Google, Facebook e Microsoft negaram que dão ao governo dos EUA “acesso irrestrito” às informações dos seus usuários. As três empresas são algumas envolvidas no escândalo do PRISM e nas denúncias de que o governo dos Estados Unidos gostam bastante de vigiar o que o Brasil faz na internet. Representantes das empresas participaram de uma […]

Google, Facebook e Microsoft negaram que dão ao governo dos EUA “acesso irrestrito” às informações dos seus usuários. As três empresas são algumas envolvidas no escândalo do PRISM e nas denúncias de que o governo dos Estados Unidos gostam bastante de vigiar o que o Brasil faz na internet.

Representantes das empresas participaram de uma audiência pública no Senado na quinta-feira, dia 15, e negaram entregar nossos dados para agências dos EUA. “Não houve nenhum acesso em grande escala”, defendeu Bruno Magrani, gerente de relações governamentais do Facebook, ao explicar que até o fim do ano passado apenas 0,00002% das informações solicitadas ao Facebook foram pedidas pelas autoridades dos EUA.

O escândalo do PRISM estourou no começo de junho, e um mês depois o jornal O Globo revelou que os EUA têm o Brasil como alvo prioritário de espionagem. A audiência pública ocorrida ontem no Senado foi para as empresas explicarem essa história. Além do Facebook, o Google e a Microsoft também negaram entregar dados de brasileiros a autoridades norte-americanas.

A Microsoft disse que pediu ao Fisc (o Tribunal de Vigilância de Inteligência dos Estados Unidos) autorização para divulgar os dados solicitados por agência dos EUA à empresa, mas até agora não conseguiu uma resposta. O Google se defendeu no mesmo caminho – Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas do Google Brasil, disse que se a empresa tivesse permissão para divuglar as requisições feitas pelo governo dos EUA, então divulgaria. Leonardi também disse que o Google não participa de nenhum programa de espionagem.

As empresas podem negar ter qualquer participação nos programas de vigilância dos EUA, mas o governo norte-americano está sim bastante interessado em espionar o que acontece por aqui – não necessariamente por considerar o Brasil algum tipo de ameaça, e sim pelo Brasil ser um hub de comunicações. [Folha]

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