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Faz sentido um iPad no meio dos jogos de tabuleiro?

Jogos de tabuleiro e o iPad se dão muito bem. Alguns dos melhores apps do tablet são conversões de jogos modernos como Carcassonne, Ticket to Ride ou Ascension. Mas o casamento pode ficar mais interessante quando o iPad passa a fazer a vez de roleta ou dinheiro, como nessas novas edições de Jogo da Vida […]

Jogos de tabuleiro e o iPad se dão muito bem. Alguns dos melhores apps do tablet são conversões de jogos modernos como Carcassonne, Ticket to Ride ou Ascension. Mas o casamento pode ficar mais interessante quando o iPad passa a fazer a vez de roleta ou dinheiro, como nessas novas edições de Jogo da Vida e Banco Imobiliário.A Hasbro apresentou na Toy Fair uma linha chamada zAPPed que remixa os títulos clássicos da empresa colocando um iPad (não incluso no preço) no centro do tabuleiro. No Game of Life Zapped (US$ 25 nos EUA), o tablet faz as vezes de roleta e traz alguns vídeos do tipo videocassetadas em momentos aleatórios, para dar alguma graça a um jogo horrendamente tedioso.Já a versão de Monopoly (conhecido também como Banco Imobiliário), que chega em junho, terá algo mais útil. Cada jogador ganha uma espécie de cartão de crédito que interage com o iPad pelo touchscreen (talvez a câmera também?) e elimina tanto a parte chata de contar o dinheiro quanto a parte legal de acusar o seu irmão de roubar uns trocados. Já o Battleship traz a funcionalidade mais interessante. Uma tecnologia patenteada pela Hasbro faz com que as pecinhas sejam efetivamente sentidas pelo touchscreen do iPad, criando efeitos explosivos para quando um encouraçado for explodido. Os jogos de tabuleiro da Hasbro são populares, mas estão longe, muito longe de serem os mais interessantes. Desde o início da década de 1990, especialmente na Alemanha, houve um renascimento dos jogos de tabuleiro e a cada ano há coisas mais interessantes sendo feitas. Eu sou absolutamente fascinado pelo assunto e acho que, ao contrário dos videogames, os tablets não ameaçam, mas complementam a experiência de sentar à mesa com amigos com cartas e pecinhas à frente. Em alguns jogos mais complexos, é bem comum a gente se perguntar “não era mais fácil se o computador fizesse todos os cálculos?” Em jogos de guerra que levam a consideração o tipo de terreno, arma, cobertura, distância e linha de visão (como Combat Commander, dos meus favoritos) se pudéssemos planejar as coisas e mover as pecinhas no mapa e deixar o iPad fazer o trabalho sujo (e mostrar umas explosões e vídeos da época da guerra), a coisa seria bem melhor. Enquanto este futuro não chega, vamos acumulando (e vendendo) filhos no Jogo da Vida zAPPed. [Hasbro via Ubergizmo]

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