A ficção científica é um gênero que normalmente traz feitos científicos ou técnicos que poderiam acontecer no futuro – fundamento esse que faz com que ela se diferencie do gênero fantástico, da pura ficção. É esse caráter crível, essa possibilidade, que a torna tão existencial e dramática. É mais do que um exercício de imaginação, de futurologia; é sobre reflexos, contextos sociais e os caminhos que a vida tomou para chegar numa possível distopia. A melhor mídia para retratar esses caminhos visual e narrativamente de um jeito verossímil? O cinema.
Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações para você que gosta de ficção científica. Confira!
Eu, robô
Clássico da ficção científica. Em 2035 a existência de robôs é algo corriqueiro, sendo usados constantemente como empregados e assistentes dos humanos. Os robôs possuem um código de programação chamado Lei dos Robóticos, que impede que façam mal a um ser humano. Esta lei parece ter sido quebrada quando o Dr. Miles aparece morto e o principal suspeito de ter cometido o crime é justamente o robô Sonny.
Inspirado na obra homônima de Isaac Asimov, o longa aborda temas como o próprio conceito de existência e consciência. Discussões como estas, que certamente poderiam parecer absurdas na década de 1940, época em que Asimov criou as Três Leis da Robótica, hoje se tornam cada vez mais pertinentes graças aos colossais avanços tecnológicos.
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Metrópolis
Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície, onde há o Jardim dos Prazeres, destinado aos filhos dos mestres. Os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Trabalhadores. O longa se desenrola nesse cenário de segregação e opressão.
A história não é centrada unicamente na dominação da tecnologia e alienação dos trabalhadores e dos mestres. Há um fortíssimo conteúdo político e ideológico no longa: visões que dão a Metrópolis uma crítica ao fascismo e referências ao comunismo; cristianismo e messianismo; e a dualidade entre o feminismo e o machismo.
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Depois da terra
Há 1000 anos, um cataclismo tornou a Terra um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. Depois de uma missão, o general Cypher Raige retorna à sua família, mas uma chuva de asteroides faz com que a nave onde moram caia na Terra. Com o pai correndo risco de morte, seu filho deverá aprender sozinho a domar este planeta, encontrando água, comida e cuidando de seu pai.
Temas como a relação homem x natureza e as relações familiares são o ponto motivacional para a narrativa. Depois da Terra apresenta um ambiente vívido e verdejante, em que a natureza evoluiu de forma soberana e livre da presença de pessoas por mil anos. A premissa é simples: mostrar que em meio a adversidades reais é possível atingir metas que não foram cumpridas em situações simuladas. Para isso, é utilizado o clássico artifício do monomito.
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