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“Final Fantasy 16” e “Silent Hill 2” serão jogos exclusivos do PlayStation; entenda

A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft no maior acordo da história do segmento de games é o motivo dessa polêmica toda. Saiba detalhes

final fantasy 16

Imagem: PlayStation/Reprodução

A Microsoft confirmou em um documento enviado à FTC (Federal Trade Commission), órgão americano que investiga o processo de aquisição da Activision Blizzard, que “Final Fantasy 16” e “Silent Hill 2” serão games exclusivos do PlayStation.

O material contesta o principal argumento do órgão e da concorrente Sony, que afirmam que a concretização da compra pode prejudicar a concorrência no segmento. O documento mostra que a Sony mantém contratos de exclusividade com alguns estúdios de desenvolvimento, o que consequentemente prejudicaria o Xbox.

“Além de ter conteúdo totalmente exclusivo, a Sony fechou acordos com publicadoras terceiras que exigem a ‘exclusão’ do Xbox do conjunto de plataformas onde podem distribuir seus games”, afirmou a Microsoft no documento.

Inicialmente, a informação era que “Final Fantasy 16”, publicado pela Square Enix, ficaria exclusivo do PlayStation 5 por seis meses e, depois deste período, seria disponibilizado para outras plataformas. No entanto, o documento enviado à FTC mostra que não há chances de o jogo ser disponibilizado para o console da Microsoft nem para Windows.

Em relação a “Silent Hill 2” remake, anunciado há poucos meses, ainda não havia informação sobre as plataformas onde ficaria disponível. Assim como “Final Fantasy 16”, o game de terror não chegará para Xbox e PC.

Além da FTC, entidades governamentais reguladoras de mercado de todo o mundo investigam a aquisição da Activision Blizzard, o maior acordo da história do segmento, no qual a Microsoft gastou US$ 69 bilhões. Apenas Arábia Saudita e Brasil deram parecer positivo para o prosseguimento da aquisição.

Já com reguladores europeus e americanos, a gigante da tecnologia não está tendo a mesma sorte e ainda precisa provar que a compra não irá diminuir a concorrência no mercado de games. Por mais que a cúpula da companhia ainda acredite no aval das autoridades, esta é uma novela que ainda parece bem longe do terminar.

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