Já estão disponíveis as imagens vencedoras do principal concurso Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano de 2021. As fotos foram disponibilizadas pelo Museu de História Natural de Londres. A 57ª edição recebeu o recorde de inscrições, incluindo mais de 50 mil participantes de 95 países.
A imagem vencedora, intitulada Criação, captura a rara visão de garoupas camufladas, e deixa um frenesi de acasalamento que ocorre uma vez por ano sob a Lua cheia. A façanha foi feita pelo fotógrafo francês, Laurent Ballesta, que levou para casa o Título de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano.
Criação, por Laurent Ballesta, França. – Um trio de garoupas camufladas deixa uma nuvem leitosa de óvulos e esperma.
Além disso, a competição deste ano viu 19 categorias, incluindo três novos grupos: oceanos, pântanos e arte natural. A exposição será aberta no Museu em 15 de outubro de 2021, seguida por uma turnê internacional começando pelo Reino Unido e incluindo Dinamarca, Canadá, EUA, Austrália e mais.
Confira algumas fotos vencedoras:
Vencedor da categoria ‘animais em seu ambiente’ – Grizzly leftovers, de Zack Clothier, EUA. Um urso pardo se interessa pela armadilha fotográfica de Clothier.
Vencedor do prêmio ‘estrela em ascensão’ – Martin Gregus, Canadá / Eslováquia Gregus. A fotografia mostra os ursos polares sob uma luz diferente quando eles chegam à costa no verão
Vencedor da categoria ‘comportamento: pássaros’
O toque íntimo, de Shane Kalyn, Canadá Ravens durante uma troca de carinho dos corvos
Vencedora da categoria ‘plantas e fungos’
Reflexões ricas, de Justin Gilligan, Austrália – Uma mergulhadora é refletida entre as algas marinhas.
Vencedor da categoria ‘comportamento: mamíferos’
Frente a frente, de Stefano Unterthiner, Itália – Duas renas de Svalbard lutam pelo controle de um harém.
Vencedor da categoria ‘comportamento: invertebrados’ –
Tecendo o berço, de Gil Wizen, Israel / Canadá – Uma aranha-pescadora estica a seda de suas fiandeiras para tecer em seu saco de ovos
Vencedor da categoria ‘comportamento: anfíbios e répteis’ –
Onde as tritões gigantes se reproduzem, de João Rodrigues, Portugal – Rodrigues foi surpreendido por uma dupla de salamandras de costelas afiadas cortejando.
Vencedor da categoria ‘retratos de animais’ –
Reflexão, de Majed Ali, Kuwait –
Ali caminhou por quatro horas para encontrar Kibande, um gorila da montanha de quase 40 anos.
Vencedor do prêmio de portfólio –
Face-off, de Cichlids of Planet Tanganyika, de Angel Fitor, Espanha – Dois peixes ciclídeos machos lutam por uma concha de caracol no Lago Tanganica.
Vencedor da categoria ‘zonas húmidas: o panorama geral’
Estrada para a ruína, de Javier Lafuente, Espanha – Uma linha reta e nítida de estradas corta as curvas da paisagem pantanosa
Vencedor da categoria ‘oceanos: o panorama geral’ –
Derretimento do berçário, por Jennifer Hayes, EUA – Hayes registra focas harpa, filhotes de foca e o sangue do nascimento contra o derretimento do gelo marinho.
Vencedor da categoria ‘vida selvagem urbana’ –
The spider room, de Gil Wizen, Israel/Canadá. Wizen encontrou uma das aranhas mais venenosas do mundo, aranha brasileira, guardando sua ninhada sob sua cama.
Vencedor da categoria ‘história de fotojornalista’ – O toque de cura, do cuidado da comunidade, por Brent Stirton, África do Sul. O diretor do Centro de Reabilitação de Primatas Lwiro, em Kinshasa, abraça um chimpanzé órfão do comércio de carne de caça.
Para ver todas as imagens, acesse o site do Museu.