O Grande Colisor de Hádrons é a maior e mais complexa máquina do mundo, mas foi preciso apenas uma fuinha aventureira para que ela fosse desligada em novembro do ano passado. O bichinho azarado pulou sobre uma barreira numa subestação e foi atingido por 18.000 volts de eletricidade. Agora, seu corpo empalhado está sendo exibido no Natural History Museum Rotterdam.
A exposição “Dead Animal Tales” foca na questão de que “a vida humana e animal colidem cada vez mais, com resultados dramáticos para ambos”, disse ao The Guardian Kees Moeliker, diretor do museu. A exibição reúne animais que morreram de forma que, sem a presença de humanos, nunca teria acontecido. De acordo com o The Guardian:
Ele se junta a um pardal que foi baleado depois de ter sabotado uma tentativa de recorde mundial, derrubando mais de 23.000 dominós; um ouriço que ficou preso em um pote de McFlurry do McDonalds, e um bagre que foi vítima de alguns homens na Holanda, que depois beber grandes quantidades de cerveja resolveram engolir o peixe do aquário. O bagre acabou tentando se defender, e ao ser engolido atacou com seus ferrões. A defesa não salvou o peixe, mas deixou o homem de 28 anos que tentou o engolir ficou sob cuidados médicos intensos por uma semana.
A fuinha tem uma história curiosa para Moeliker. Ele tentou adquirir uma outra fuinha que causou uma falha no Grande Colisor de Hádrons no último abril. Infelizmente para ele, os funcionários do laboratório europeu de partículas já tinham descartado os restos do animal. Quando uma outra fuinha foi atingida, ele correu para garantir a peça do museu.
O diretor diz ainda que gosta da ideia poética de uma fuinha colidindo com a maior máquina do mundo e a impedindo de fazer o seu trabalho. “Queremos mostrar que não importa o que façamos ao meio ambiente, ao mundo natural, o impacto na natureza sempre estará lá”, disse ele.
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