Para a Samsung, fabricar sua linha de smartphones Galaxy S sai cada vez mais caro. No ano passado, o Galaxy S4 custava US$ 237 para ser produzido. Este ano, segundo a IHS (ex-iSuppli), o Galaxy S5 requer cerca de US$ 256 em componentes.
Vale lembrar que, na estimativa da IHS, não entram itens como marketing, P&D (pesquisa e desenvolvimento), software e royalties – trata-se apenas do custo de fabricação.
Mas é difícil entender essa alta. Entre as novidades do Galaxy S5, temos um leitor de impressões digitais que custa só US$ 4 (o sensor do iPhone 5S custa US$ 15). O monitor de batimentos cardíacos, por sua vez, acrescenta só US$ 1,45 ao preço do aparelho.
O analista Andrew Rassweiler, da IHS, diz ao Recode: “por dentro, há na maior parte diversos componentes reciclados que vimos antes”. Um deles é a tela, que custa US$ 63. Memória RAM e flash, juntas, custam US$ 33. Ele explica:
“Nossa conclusão principal é que a Samsung foi levada a uma faixa de custo superior. Em geral, seus smartphones top de linha eram vendidos por US$ 600 sem contrato e tinham um custo de US$ 200”, diz Rassweiler. “Agora eles estão regularmente avançando acima dos US$ 250.”
Essa não é uma tendência geral: o iPhone 5S – com um novo chip 64-bit, memória RAM mais rápida e um leitor de impressões digitais – custa menos para ser fabricado que seu antecessor. São US$ 199 em componentes.
O Galaxy S5 foi lançado no último final de semana, e custa até R$ 2.599. [Recode via El Androide Libre]