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Giz explica: o que você precisa saber formatos de vídeo

Era uma vez um mundo distante, onde apenas geeks patológicos e fissurados em audio visual se preocupavam com codecs e formatos de vídeos, além dos fãs de animês e a galera que download videos de forma não tão legal. Hoje em dia, mesmo os nerd de meio-período têm que lidar com eles, seja para mandar vídeos via wi-fi pela casa para seu AppleTV, seja para transferir para seu super celular modernoso, ou então tentando baixar o último episódio de Heroes que passou na TV americana ontem à noite (e ele só vai passar aqui daqui um ano...). É complicado e chato, mas estamos aqui para clarear as coisas. Vamos, lá. Respire fundo e clique em MAIS.

Era uma vez um mundo distante, onde apenas geeks patológicos e fissurados em audio visual se preocupavam com codecs e formatos de vídeos, além dos fãs de animês e a galera que download videos de forma não tão legal. Hoje em dia, mesmo os nerd de meio-período têm que lidar com eles, seja para mandar vídeos via wi-fi pela casa para seu AppleTV, seja para transferir para seu super celular modernoso, ou então tentando baixar o último episódio de Heroes que passou na TV americana ontem à noite (e ele só vai passar aqui daqui um ano…). É complicado e chato, mas estamos aqui para clarear as coisas. Vamos, lá. Respire fundo.

Você pode se lembrar da nossa discussão anterior sobre bitrates de vídeo, ou então quanta informação é armazenada dentro de um arquivo. Como uma regra geral, quanto mais bits por segundo, melhor qualidade de áudio e vídeo. A variável nisso é que – a outra parte da equação – como o conteúdo é comprimido e expandido. As melhores técnicas de compressão – a arte zen de saber qual dado a ser tirado para fazer um pedaço de informação ficar menor – faz com que a qualidade de vídeo fique melhor enquanto ocupa menos espaço no disco rígido. Basicamente, a parte que você precisa entender é que os codecs são os programas que fazem toda essa mágica acontecer.

Padrões de padrões

Codecs livres

Tudo bem, então tudo isso aí são os padrões amplos da indústria em termos de codecs. Além de tudo isso, várias entidades que adoram colocar o seu dedo nesses padrões. Como falamos acima, DivX (proprietário) e XviD (open source), por exemplo, usam compressão MPEG-4 Parte 2 (mais especificamente, MPEG-4 ASP), querendo dizer que nativamente qualquer coisa que tocar MPEG-4 ASP também será capaz de reproduzir XviD. Como no Xbox 360, por exemplo. Tem uma pá de codecs baseados em MPEG-4 ASP, como o FFmpeg, 3ivx e outros mas o DivX e XviD são os mais comuns. A mesma coisa com o H.264: Alguns codecs conhecidos que o usam são o Quicktime H.264 da Apple, x264 e Nero Digital. Você também encontra os codecs do Windows Media Video, que são as versões tunadas nos padrões da indústria.

Contaiers – vulgo Wrappers

Você provavelmente já está se questionando porque nenhum dos seus arquivos de vídeos tem extensão .h264 ou vc1 ou qualquer outra das que falamos acima. Isso porque os vídeos são empacotados em containers ou wrappers (traduzindo livremente como recipientes ou embalagens), que juntam coisas como áudio, informação de navegação e etc com o vídeo, em apenas um arquivo. Naturalmente, existem muitos wrappers por aí, assim como existem muitos codecs. Para ser mais claro, você poderia pegar um vídeo codificado em, vamos dizer, H.264 e embalá-lo como um arquivo mp4 ou avi.

Os maiores são:

Bem, para tocar um arquivo de vídeo, você precisa configurar sua máquina/software para que seja capaz de lidar com o formato não só do vídeo em si mas com o do container. É por isso que você pode tentar tocar um AVI e o Media Player engasgar, mesmo que você acabou de tocar outro AVI um minuto antes e não deu problema – o container não gera stress, mas o codec é diferente. Por outro lado, o iPod pode tocar um vídeo codificado em H.264, mas se este estiver "embalado" em um arquivo MKV, babáus, não vai funcionar.

Essa sopa de letrinhas pode ser meio confusa, mas pelo menos agora você já tem uma idéia de como funcionam essas codificações de vídeos desse mundo louco. Se quiserem saber mais detalhes de cada padrão, é só visitar a Wikipedia (lá tem coisa suficiente sobre isso pra deixar qualquer geek patológico feliz) ou então ir ao site Doom9, que é uma ótima fonte de informações para vídeos digitais.

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