O Chrome 2.0 não é uma revisão total, e para o usuário final pouca coisa parecerá diferente – até que ele comece a navegar. A renderização da nova versão é supostamente de 25% a 35% mais rápida do que a da anterior, e esse ganho de velocidade vem principalmente do aperfeiçoado mecanismo de JavaScript. O resto das melhoras – autopreenchimento de formulário, novas opções de abas e suporte a user script customizado (à la Greasemonkey) – são benvindas, mas do jeito que as coisas andam, parece ser mais um Chrome 1.5 do que 2.0. Para justificar um número de versão inteiramente novo seria necessário algo interessante tipo, ah, sei lá, aquele comentado suporte a extensões.
Para usuários de Ubuntu, o cru navegador Chromium sempre foi um pé no saco para ser instalado. Agora o processo de instalação foi dramaticamente simplificado. Em vez de todos aqueles downloads, compilações e mexidas no terminal, os usuários de Ubuntu podem agora simplesmente apt-get o pacote chromium-browser e experimentar um pouco para confirmar que, sim, ele continua a ser uma droga. Fique bem logo, Chromium.