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Google encomenda 7 reatores nucleares para dar conta do avanço da IA

Gigante das buscas terá sete reatores fornecendo energia para seus sistemas de IA até 2035

Google encomenda 7 reatores nucleares para dar conta do avanço da IA

O Google firmou um acordo com a Kairos Power para utilizar a energia gerada por reatores modulares pequenos (SMR) para alimentar seus sistemas de inteligência artificial (IA). No total, a parceria deve render a construção de 7 novos reatores. Eles devem estar operando normalmente até 2035.

A meta dos reatores do Google

O objetivo da big tech é gerar 500 megawatts de energia quando o projeto for completamente finalizado. O primeiro reator deve estar operacional até 2030.

A rede precisa de novas fontes de eletricidade para dar suporte às tecnologias de IA que estão impulsionando grandes avanços científicos, melhorando serviços para empresas e clientes e impulsionando a competitividade nacional e o crescimento econômico”, afirmou Michael Terrell, diretor sênior de Energia e Clima do Google.

O acordo firmado pela gigante das buscas, segundo Terrel, tem como principal objetivo complementar os esforços na transição para a energia limpa. A empresa já conta com investimentos pesados em energia eólica, solar e segue com planos ambiciosos para a próxima década.

Soluções nucleares oferecem uma fonte de energia limpa 24 horas por dia que pode nos ajudar a atender de forma confiável as demandas de eletricidade com energia livre de carbono o dia inteiro

O movimento do Google está longe de ser algo inédito no mundo da tecnologia. A Amazon, por exemplo, que uma das grandes do setor, investiu US$ 650 milhões na compra de um dos polos de energia da Talen Energy. Ela é sediada na cidade de Houston, no estado americano do Texas.

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Acordo da Microsoft

Recentemente, a Microsoft anunciou um acordo para auxiliar na reativação da usina nuclear Three Mile Island, na Pensilvânia. O local ficou marcado por ser palco do maior acidente da história da indústria de energia núclear dos Estados Unidos. Em 1979 dois reatores derreteram parcialmente, o que ocasionou a liberação de grandes quantidades de radiação no ar.

Agora, a companhia fundada por Bill Gates, em parceria com a Constellation Energy, a maior do segmento de energia nuclear nos EUA, deve restaurar o único reator que continuou a funcionar após o acidente. E que foi desativado oficialmente em 2019 por “razões econômicas”, para alimentar data centers.

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